Intensificados os preparativos para a Cavalgada da Região dos Lagos
Equipes prontas para começar a limpeza da SC 456
Os engenheiros avaliam que aproximadamente 15 mil metros cúbicos de terra tenham caído no local em uma distância de 175 metros de estrada.
Na sexta-feira (2) o presidente do Deinfra, Paulo Meller, e engenheiros vistoriaram o trecho da SC-456, próximo a Usina Barra Grande, que sofreu um deslizamento de terra na terça-feira (30) e provocou a morte do médico veterinário Diego Hernandes de 28 anos.
Os engenheiros avaliam que aproximadamente 15 mil metros cúbicos de terra tenham caído no local em uma distância de 175 metros de estrada.
Para agilizar o processo serão disponibilizadas duas frentes de trabalho. Uma realizada pela Baesa no lado de Pinhal da Serra e outra de responsabilidade do Deinfra por Anita Garibaldi.
Esse acordo foi firmado entre o Deinfra e a Baesa em reunião realizada na quinta-feira (1) em Florianópolis.
Os trabalhos de remoção da terra serão realizados por empresas terceirizadas da região e a estimativa de prazo para a desobstrução da rodovia é de aproximadamente trinta dias e a pista só será liberada quando não apresentar mais nenhum risco.
Uma das preocupações do presidente é com fissuras e novas quedas que poderão ocorrer quando os trabalhos forem iniciados. Para retirada de toda essa terra serão necessários cerca e 1,5 mil caminhões e de acordo com Meller apenas quatro caminhões poderão trabalhar por vez, sendo que cada um fará em média sete viagens por dia.
"A pista é relativamente estreita, então não podemos transitar com muitos caminhões e também pelo excesso de peso na rodovia", comentou Meller.
Todo o trabalho está sendo monitorado e será realizado em três etapas, a primeira com a limpeza da pista, após a limpeza uma vistoria nos dois lados e se necessário a construção de muros de contenção, para depois a liberação da pista.
Segundo Paulo Meller, o sobrevoo foi para verificar como está a situação. "Temos um complicador nessa área pois acima temos uma subestação, abaixo uma barragem e tem que ter um acompanhamento detalhado".
O diretor da SDR-Lages, Juarez Mattos, acompanhou os engenheiros e o presidente do Deinfra até o local do deslizamento.
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