Escolher uma profissão é escolher aquilo que ocupará pelo menos 40 horas semanais da vida de uma pessoa por pelo menos 30 anos de vida. Trinta anos é muito tempo para ser vivido de uma maneira pouco prazerosa ou com a sensação de fazer algo que não traga sentido para a vida.
O fazer profissional é muito importante. É por meio dele que cada um passa a se conhecer, pois se torna tão cotidiano e permeia tanto a vida de uma pessoa que, depois de algum tempo, ela passa a se reconhecer também por isso.
Uma escolha consciente envolve procurar, conhecer-se de maneira mais profunda, buscar conhecer a realidade do mercado de trabalho para que a escolha final seja a mais acertada e congruente possível.
As chances de uma vida mais feliz e realizada quando se faz o que gosta e o que combina com o estilo de cada um aumentam exponencialmente. Escolher com responsabilidade é, portanto, assumir o comando da própria vida e não simplesmente deixar-se levar ou escolher fazendo jogos de “unidunitê”.
Tem gente que escolhe no exato momento de preencher a inscrição do vestibular, aleatoriamente; tem gente que escolhe porque os outros dizem que ela poderia ser boa nisto ou naquilo. Tem quem escolhe a profissão só para ganhar dinheiro; tem gente que escolhe para continuar os negócios da família; tem gente que escolhe sem saber o porquê; tem gente que escolhe porque sabe o que a fará mais feliz.
É claro que dinheiro é importante, afinal, é preciso sobreviver e todos desejam uma vida com conforto. No entanto, é mais fácil ganhar dinheiro quando se faz o que se ama, pois as possibilidades e as oportunidades são mais facilmente vislumbradas.
E você? Como você faz as suas escolhas na vida?
Referência:
PIMENTEL, Raquel Guedes. Escolhas na vida. Diário Catarinense. Florianópolis, 07 de outubro de 2011.
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