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Estamos esquecidos demais

 Tenho andado preocupado com minha falta de memória, os lapsos são cada vez mais frequentes. “É estresse”, diz um. “Falta de atenção”, sentencia outro. “que nada, é a idade mesmo”, costumo retrucar. Mas, depois do artigo de li há pouco, chego à conclusão de que não sou o único a sofrer desse mal – tem gente bem mais nova indo para o mesmo caminho.

Pesquisa publicada no jornal Daily Mail (EUA) comprovou que um em cada sete adultos, com idade entre 18 e 39 anos (Portanto, todos mais jovens do que eu), sofre com problemas de memória. Foi avaliado  o estilo de vida de mais de 18 mil norte-americanos com idades entre 18 e 99 anos. Entre os mais velhos, já eram esperados os problemas de memória – que, sabe-se, costumam agravar com o passar do tempo. A grande surpresa foi mesmo constatar que o problema está afetando muita gente jovem. Não quero nem imaginá-los no futuro.
E por que isso acontece? Depressão, baixo grau de educação, falta de exercícios e hipertensão foram os fatores que mais apareceram nas respostas. No caso dos jovens, especificamente, o estresse foi apontado pelos especialistas como o principal causador da falta de memória. Além disso, o uso de aparelhos tecnológicos, como computador e telefone celular, também  podem estar contribuindo para diminuir a atenção e tornar mais difícil a lembrança.
Independente da idade, as recomendações para quem anda com a memória fraca – ou não deixar que isso aconteça – são as mesmas: cultivar hábitos saudáveis e se manter em constante aprendizagem ajudam fortalecer a área do cérebro responsável pela memória e até evitar doenças como o tão temido Alzheimer.
 
Referência:
BEVILACQUA, Viviane. Estamos esquecidos demais. Diário Catarinense, Florianópolis, 7 de junho de 2014.
 
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