As ações de prevenção e controle da doença estão previstas na Instrução Normativa n° 24, de 05 de abril de 2004, publicada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA.

Segundo informações do escritório da CIDASC de Anita Garibaldi é obrigatório para o trânsito de equídeos a apresentação do exame negativo de Mormo, realizado por médico veterinário autônomo cadastrado junto à CIDASC. No escritório de Anita há duas médicas veterinárias cadastradas para realizar o exame, sendo estas: Rubia L. D. Santos, telefone – (49) 3222.4656 e Juliana A. Farias, telefone – (49) 9125.7810. Ainda assim, os proprietários interessados em realizar os exames em seus animais devem procurar o escritório da CIDASC para mais informações.

Depois de realizado o exame e que o resultado seja negativo ao Mormo, o proprietário do animal receberá da CIDASC a Guia de Trânsito de Animal (GTA).

Em nota a CIDASC destacou que no caso de ocorrência da doença, a rápida detecção de animais doentes ou infectados é importante para evitar sua disseminação.

O Posto de Fiscalização da CIDASC da Região dos Lagos entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul fica localizado no lado catarinense. A equipe do Correio dos Lagos passou pelo local em momentos e dias distintos e constatou que o mesmo encontrava-se em todas às vezes fechado. Segundo o escritório da CIDASC em Anita, a fiscalização continua normal, 24 horas por dia.

Neste final de semana haverá rodeio de laço no município de Pinhal da Serra, divisa com Santa Catarina, e o trecho onde está localizado o Posto de Fiscalização é o principal acesso ao município gaúcho.

 

   O que é a Doença do Mormo?

 

Segundo informações da CIDASC, o Mormo é uma doença infectocontagiosa provocada pela bactéria Burkholderia mallei, pode apresentar-se da forma aguda ou crônica, sendo que a primeira é mais comum em asininos e muares e a forma crônica acomete mais os equinos. Na forma aguda, os sintomas apresentados pelos animais são: febre, prostação, fraqueza e anorexia; surgimento de pústulas na mucosa nasal que podem evoluir para úlceras profundas gerando uma descarga purulenta, tornando-se sanguinolenta posteriormente; formação de abscessos nos linfonodos, podendo comprometer o aparelho respiratório causando dispneia. Já a forma crônica acomete a pele, fossas nasais, laringe, traqueia, pulmões e lesões cutâneas, mais brandas que na forma aguda. Trata-se, ainda, de uma importante zoonose, cuja letalidade dos casos clínicos humanos é alta. As pessoas que mantiverem contato com animais suspeitos ou positivos devem procurar os serviços de saúde pública.