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Fecomércio avalia nova alta da Selic como previsível e onerosa
O Copom decidiu por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,50 pontos percentuais, para 10,5% ao ano
Nesta quarta-feira (15), o Copom - Comitê de Política Monetária do Banco Central - decidiu por uma elevação da taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) em 0,5 pontos percentuais. Os juros atuais são os mais altos desde janeiro de 2012, quando a taxa encontrava-se nos mesmos 10,5%.
Para o Copom, a alta é um prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciado na reunião de abril de 2013. Foi então, decidico por unanimidade, neste momento, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p. (pontos percentuais), para 10,5% ao ano. A decisão unânime reforça que os membros do comitê estão seguros com a política de aperto monetário.
A Fecomércio considera que não houve surpresa na decisão do Copom, já que o cenário inflacionário do país é preocupante e necessita de atenção. Dezembro foi um mês de inflação acima do esperado, o que alterou a perspectiva de que o aperto monetário seria estancado. Combustíveis, em função do reajuste dos preços nas refinarias no final de novembro, passagens aéreas, em razão da Copa do Mundo, e o preço dos alimentos, muito calcado na disparada do dólar, são os principais motivos do crescimento da inflação em dezembro, que assustou a autoridade monetária.
Segundo a Federação, apesar de previsível, o crescimento dos juros não pode ser comemorado pelo setor produtivo, já que onera o investimento, dificultando ainda mais a saída do país do patamar de baixo crescimento que se encontra. A Fecomércio considera que outras medidas, como um verdadeiro ajuste fiscal e uma subsequente reforma tributária, seriam muito mais efetivas para combater ambos os problemas: baixo crescimento e inflação.
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