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Fecomércio diz que chegada do Natal fez crescer consumo das famílias catarinenses
Na performance anual houve queda de 1,3%, mas um aumento em dezembro considerado significativo de 4,3%
A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) catarinenses apresentou queda anual de 1,3%, mas um significativo aumento de 4,3% em relação ao mês anterior, chegando ao mês de dezembro no positivo patamar de 144,9 pontos. Apesar da queda anual, o resultado, em termos absolutos, expressa o otimismo das famílias catarinenses com relação às suas possibilidades de consumo neste final de ano. De acordo com o estudo, o emprego, renda e consumo atual continuam apresentando números positivos e indicando que o otimismo dos catarinenses persiste, mesmo frente às incertezas em torno da economia brasileira.
Nos indicadores referentes ao emprego e consumo atual, houve alta na comparação mensal e anual. A confiança em relação à renda atual subiu 0,4% em comparação com o mês de novembro e 5,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já as expectativas com relação ao consumo atual apresentaram altas de 2,9% na variação mensal e de 5,1% na variação anual.
Perspectiva profissional e de consumo em alta
No mês de dezembro, a perspectiva profissional apresentou acentuada alta de 7% na comparação mensal. Em contrapartida, na comparação anual, houve queda de 8,7%. Em termos absolutos a marca voltou a ficar acima dos 100 pontos, com 104,9 pontos, contrastando com os 99,6 pontos do mês de novembro.
Para Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC), isso demonstra que os catarinenses recuperaram um pequeno otimismo em relação à sua perspectiva profissional. Impressão respaldada pela diminuição da taxa de desemprego associada ao aumento das contratações de final de ano e ao pequeno aumento real dos rendimentos.
A perspectiva de consumo das famílias catarinenses também se elevou. O indicador teve como pontuação o valor de 158,7 pontos, alta de 10% na comparação mensal. No ano a elevação foi 3,3%.
O índice ainda demonstra que as famílias catarinenses estão otimistas quanto ao controle do nível de preços da economia, que apresentou queda no último mês no acumulado de 12 meses. Com a expectativa de que os preços fiquem controlados, os consumidores preveem um final de ano e um início de 2014 favorável para o consumo, o que tende a refletir uma maior aceleração das vendas daqui em diante.
Confiança menor que ano passado
A confiança das famílias catarinenses neste mês está menor que em dezembro de 2012, evidenciando o fato de a economia brasileira e catarinense ter vivido um ano menos favorável do que o precedente.
O ICF continua em patamar elevado e em aceleração mensal, o que aponta para um início de recuperação das vendas, impulsionado principalmente pelas vendas de Natal.
Neste cenário, uma maior aceleração das vendas é provável no final de ano e no início de 2014. Cabendo a ressalva de que este movimento tende a ser moderado, não sendo suficiente para recuperar o vigor das vendas de outros períodos mais promissores do comércio catarinense.
Acesso ao crédito também cresce
O acesso ao crédito, em termos mensais, apresentou alta de 8,8%. Já a variação anual teve queda de 1,7%. Isso indica que o aumento sucessivo dos juros ao longo deste ano logrou o resultado esperado de restringir o maior acesso ao crédito. Em termos absolutos, o índice apresenta 159,2 pontos, o que ainda é um patamar consideravelmente positivo.
Duráveis em queda anual
O momento para duráveis apresentou queda de 7,4% na variação anual. Na comparação com o mês de novembro houve elevação de 2,2%. Em termos absolutos, o índice se encontra em patamares muito positivos (167,5 pontos), o que revela uma percepção otimista dos catarinenses com relação ao momento para duráveis.
O fim das políticas de incentivo ao crescimento adotadas pelo governo federal, direcionadas principalmente para o setor de duráveis, explica a queda anual do indicador. Já o arrefecimento dos preços desses bens em novembro esclarece o aumento na comparação mensal – nesse mês a inflação dos duráveis foi de apenas 0,06%.
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