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Horário de verão poderá ser prolongado

 O governo estuda ampliar em um mês o horário de verão, que está em curso desde o dia 19 de outubro com previsão de término em 22 de fevereiro, para economizar energia. 

Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, essa possibilidade é analisada diante do cenário atual de crise do setor elétrico e devido aos índices de chuva abaixo do esperado nos últimos meses.
De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), para a edição 2014/2015 do horário de verão, a economia estimada inicialmente é de R$ 278 milhões, 31% menos do que na edição passada. Esses valores, porém, são muito pequenos diante dos gastos do setor elétrico e não chegam ter impacto nas contas de luz.
O governo alega que o horário de verão evita investimentos de cerca de R$ 4 bilhões ao ano, com mais geração e sistemas de transmissão de eletricidade. Segundo o Ministério de Minas e Energia, ele permite um melhor aproveitamento da luz solar e maior racionalidade no uso da eletricidade. A estimativa é a redução em 4,5% o consumo de energia no horário de pico.
Por conta do aumento no uso do ar-condicionado no país, mais recentemente os picos de consumo de eletricidade durante o verão começaram a ser registrados no início ou meio da tarde, entre 14h e 16h.
No passado, esse pico era registrado entre 18h e 21h, devido ao aumento do consumo gerado pelo uso de eletrodomésticos quando as pessoas saem do trabalho e voltam para as suas casas, junto com a iluminação pública nas cidades.
O horário de verão está em curso em onze estados das regiões Sul e Sudeste, mais o Distrito Federal, e foi aplicado no Brasil pela primeira vez no verão de 1931/1932.
 
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