Em Anita Garibaldi, por exemplo, entre 2011 e 2012 três livros foram lançados, um escrito por Aristides Pacheco, outro por Rogério Assunção e o último a ser lançado escrito por Jeferson Menegazzo, aluno do ensino médio anitense.
Jeferson tem apenas dezesseis anos e, de acordo com a escola onde estuda, sempre destacou-se nas disciplinas do currículo escolar. Ler e escrever são seus passatempos preferidos e de um texto feito como trabalho escolar desenvolveu o seu primeiro romance, intitulado Enganos Mortais e publicado pela editora carioca Multifoco, sob o selo da Desfecho Romances.
O livro tem mais de duzentas páginas que trazem uma narrativa carregada de mistérios e suspense, características que lembram alguns dos autores de maior sucesso dos últimos tempos, como Dan Brow, de O Código Da Vinci, e instigam o leitor a continuar a leitura naturalmente.
Correio dos Lagos: O que o inspirou a escrever?
Jeferson: Tudo iniciou com um trabalho de escola, quando a então professora de português, Geneci Varela da Silva Gracietti, propôs a criação de contos em sala de aula. Produzi o mais extenso e elaborado conto criado pela turma e, exaltado por Geneci de que o conto que havia escrito poderia originar um livro, decidi nas férias de verão expandi-lo para um romance.
Correio dos Lagos: Por que a escolha deste gênero literário?
Jeferson: Os primeiros livros que li, e que me tornaram um leitor assíduo, foram os de Agatha Christie, escritora inglesa de ficção policial. Após ler os primeiros livros dela, me identifiquei com o gênero e, posteriormente, já habituado, decidi usar o mesmo para escrever meu livro.
Correio dos Lagos: Qual foi a principal dificuldade para lançar o livro?
Jeferson: Muitas foram as dificuldades por toda a jornada que percorri, mas a principal foi conseguir ser aprovado para publicação, após a avaliação do original do livro, pois além dos editores que os leem e avaliam serem muito rigorosos quanto aos livros, seja em seus aspectos qualitativos e quantitativos, muitas editoras tratam os escritores com descaso, por vezes nem sequer avaliando a obra enviada.
Correio dos Lagos: Como se sente sendo o primeiro da região a ter um livro desse gênero lançado?
Jeferson: Em suma feliz, pois minha obra além de proporcionar conhecimento e lazer, contribui para uma maior diversidade cultural.
Correio dos Lagos: Quanto tempo levou para ter a obra impressa em mãos, desde os primeiros rascunhos até a publicação?
Jeferson: Cerca de um ano e meio, um ano utilizado com a escrita do livro e seis meses com registro, envio e avaliação do original, além das negociações para a publicação.
Correio dos Lagos: Quantos exemplares foram impressos na primeira tiragem?
Jeferson: A editora pela qual publiquei, a Multifoco, é uma editora por demanda, assim, devido a sua conscientização com o meio ambiente, para que os livros não sejam impressos sem um comprador, tendo que ser descartados se não ocorrerem vendas, a editora imprime o livro conforme as vendas vão ocorrendo, não havendo portanto uma tiragem fixa. Até agora, foram impressos 151 exemplares.
Correio dos Lagos: Este livro terá uma continuação, tornando-se uma trilogia ou originando uma série?
Jeferson: Talvez, mas a continuação a que me refiro não é a da história contada no livro, pois no mesmo é revelado e punido o culpado dos crimes; mas sim novas aparições de alguns personagens deste livro em próximos, como, por exemplo, Georges McQueen (personagem principal do livro “Enganos Mortais”)que pode ser novamente o personagem principal de um próximo livro, solucionando outro(s) assassinato(s).
Correio dos Lagos: Onde os leitores podem comprar seu livro?
Jeferson: Solicitando pelo meu e-mail (jeferson_menegazzo@hotmail.com), em breve no site da editora Multifoco (http://www.editoramultifoco.com.br/) e provavelmente no comércio local, além de em todas as livrarias do país, tanto nas físicas, quanto nas digitais.
Correio dos Lagos: E para o futuro, pretende seguir em áreas voltadas às letras e literatura?
Jeferson: Ainda não decidi em qual área seguirei, pois há uma vasta gama de áreas em que posso seguir, exercendo a profissão com perfeição. No entanto, quanto à escrita de livros, agora que iniciei, não pretendo mais parar, publicando os próximos nos anos subsequentes a este.
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