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Lixões clandestinos: o problema voltou

Resíduos de vários tipos são depositados as margens da rodovia

 Problemas com depósito de lixo em locais indevidos, os chamados “lixões clandestinos”, são situações que afetam a população anitense há anos. Um dos locais que chamou a atenção dos moradores e de quem transita pela SC – 390, saída para Celso Ramos no ano de 2011, sendo que até uma campanha foi realizada com a limpeza do local e colocação de placa de identificação, voltou a sofrer com a ação do homem. A encosta de um riacho as margens da rodovia vem recebendo grande quantidade de lixo e provavelmente este lixo, que vai desde sacolas, latas de tinta, restos de materiais e até roupas em bom estado de conservação, não chegou lá sozinho, alguém em sã consciência depositou este material lá, sem ao menos pensar nas consequências que podem trazer para o meio ambiente.

O que mais chama a atenção é a quantidade de roupas, que provavelmente devem ter sido doadas durante as campanhas realizadas no município e jogadas  no local recentemente, pois ainda estão limpas e não sofreram com as intempéries climáticas, como a chuva. 
Depois, quando os riachos transbordam, as chuvas causam alagamentos e pessoas são afetadas com esse problema, a culpa é exclusivamente da chuva. Só que não passa pela cabeça daquele ser humano, se é que se pode chamar assim, que quando ele joga roupas, latas, sacolas e outros materiais no meio ambiente e o pior, próximo a um riacho, essa ação está contribuindo para os futuros problemas que toda a população poderá enfrentar com as reações climáticas.
Então vem a pergunta: O que leva uma pessoa a carregar em seu veículo, lixo de toda a espécie, gastar combustível e descartar as margens de uma estrada, sendo que o caminhão de lixo passa em frente as casas, ou se não passa na frente passa próximo? Realmente é de causar indignação. 
Diante disso, cabe a cada cidadão anitense fazer a sua parte e se por acaso souber quem faz uma ação como esta, contra o meio ambiente e contra a nossa saúde, denunciar para os órgãos competentes.
Novamente estamos engajados nesta campanha e torcendo para que as flores voltem a florir naquele local, que hoje só se encontra lixo jogado.
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