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Manifestação pacífica em busca dos direitos dos professores de Anita Garibaldi

A segunda-feira dia 28 de março, foi de paralisação por parte dos professores da rede municipal de educação de Anita Garibaldi e uma caminhada pelas ruas da cidade e a permanência dos profissionais em frente a prefeitura municipal durante todo o dia.
Em janeiro deste ano, o presidente da república Jair Bolsonaro aprovou a atualização da Lei 11.738 de 2008, com o novo valor do Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica (PSPN), com reajuste de 33,24%, totalizando o valor de R$ 3.845,63 para profissionais atuantes com 40h semanais.
Os professores destacaram que a paralização foi em forma de reivindicação para que se cumpra a lei do piso do magistério nacional, elas destacam que o Fundeb cobre esse valor.
Durante a paralisação eles agradeceram a todos que deram apoio, pediram aos pais para entenderem o momento de luta e que estão em benefício da população e dos alunos. Eles destacam que de maneira nenhuma a paralisação será para prejudicar a educação e os alunos, "A nossa paralisação é para mostrar a todos o objetivo da nossa reinvindicação que é o pagamento dos nossos direitos", comentaram os professores.
Alguns vereadores participaram da paralisação e destacaram o apoio e enfatizando que os professores estão buscando o direito deles, enfatizando também que 70% do recurso do Fundeb deve ser destinado ao pagamento dos professores.

O que diz o prefeito

O prefeito João Cidinei da Silva destaca que em reunião com os professores sobre o aumento do piso não tendo condições financeiras para repassar o reajuste nacional de 33,24% ele ofereceu o percentual de 10,16% o que não foi aceito pelos professores. "Nesse momento não é possível pagar, sabemos que é um direito e sei da importância da classe para o nosso município, mas precisamos de um estudo e já estamos no limite da folha de 54% e não podemos cumprir uma lei e descumprir outra que é a da responsabilidade fiscal", enfatiza o prefeito destacando que jamais disse que não ia cumprir o piso. "O que eu pedi foi um prazo, pois esse recurso não vem do Fundeb, mais de 30% temos que arcar com recurso próprios. O presidente repassou o reajuste, mas ele não repassou de onde vem esse recurso e estamos esperando a decisão do presidente", comenta.
Dos 18 municípios da Amures apenas 4 estão cumprindo a lei e pagando o novo piso. Na rede municipal de educação são 76 profissionais entre professores e demais colaboradores.
"Não sou contra a paralisação mas quero deixar claro que nem um professor da na rede municipal de educação recebe menos que o piso nacional hoje de R$ 3.845,63, o professor que ganha menos na rede municipal de educação é o ACT que recebe R$ 3.865,00 ganha a mais que o piso. Professor efetivo ganha a média de R$ 4.444,00, vamos cumpri a lei, mas sofremos com as leis pois a carga acaba sendo dos municípios. Também estamos atualizando o plano de carreira dos professores e agora vamos aguardar a resposta do governo federal para poder cumpri com a nossa obrigação e deixo claro aos professores que vamos pagar o reajuste retroativo ao mês de janeiro", finalizou.



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