Administração municipal cancela a 1ª Expo Anita e 8ª Festa do Migrante
Manifestantes mantém invasão à Usina Garibaldi
Acampados no canteiro de obras da usina desde a última terça-feira, armados com paus e pedras, manifestantes continuam irredutíveis.
A semana começou conturbada no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica (UHE) Garibaldi. Os manifestantes que invadiram a usina no início da tarde de terça-feira permanecem no local acampados e alegam que não vão deixar o canteiro de obras. A Triunfo Rio Canoas, detentora da concessão da usina, aguarda o cumprimento do mandado judicial de desocupação da área.
Identificando-se como apoiadores das famílias atingidas pela Barragem da UHE Garibaldi, integrantes do Movimento Sem Terra (MST) tomaram frente na invasão. Eles vieram de um assentamento em Campos Novos e do acampamento no município de Caomon (próximo a Caçador) e são liderados por Genésio Camargo, (que atende pelo apelido de “Brasileiro”) da coordenação estadual do MST. Com uma barreira humana e um acampamento improvisado dentro da obra, os invasores permanecem em vigília constante no local. Armados com porretes, bodoques, pedras e rolamentos, eles impedem a entrada de trabalhadores no escritório da Triunfo Rio Canoas e na Pequena Central Hidrelétrica (PCH). Eles têm feito ameaças a qualquer um que se aproxime do local.
Surpresa
A Triunfo Rio Canoas está surpresa com a atitude dos manifestantes. Há menos de um mês manifestantes haviam invadido o canteiro de obras e deixaram o local com o compromisso de retomar as negociações para revisar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) já assinado pela empresa com o Ministério Público Estadual. No entanto, na reunião realizada no comando da Polícia Militar em Lages para este fim, os manifestantes mantiveram a posição de não assinar o documento que determinava as mudanças no TAC.
Diante do silêncio dos manifestantes, a Triunfo Rio Canoas obteve do Ministério Público Estadual uma recomendação de retomar o atendimento direto às famílias que julgam ter direito a algum tipo de indenização pela formação do reservatório da usina. Este atendimento vinha contemplando as comunidades da área de influência atendendo a todos os pontos determinados no TAC.
Deixe seu comentário