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Movimento separatista organiza plebiscito informal em 01 de outubro

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Membros do movimento O Sul é meu País defendem que Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná se separem do resto do Brasil e criem uma nova nação.

"Você gostaria que Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formassem um país independente?" Esta é a pergunta que a população dos três estados do Sul do Brasil irão responder no próximo dia 01 de outubro, às vésperas das eleições municipais. O "Plebisul" estava agendado para acontecer de forma paralela às eleições, no dia 02 de outubro, mas a pedido do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, teve sua data alterada pelas lideranças do movimento.  
Os integrantes do grupo separatista pretendem espalhar quatro mil urnas em todos os 1.191 municípios dos três estados. O objetivo é alcançar 5% dos votos do Sul, o que significa cerca de um milhão de eleitores. O movimento afirma estar angariando simpatia, com mais de 10 mil voluntários cadastrados para atuar na pesquisa informal.
Na Região dos Lagos já existem comissões do Movimento formadas, como é o caso de Abdon Batista e Campo Belo do Sul, que já realizaram diversos atos de divulgação como entrega de panfletos explicativos, adesivos e realização de palestras. 
De acordo com o presidente da Comissão do Movimento de Abdon Batista, Odilon Angelo Zanchett, as motivações que levam ao ideal separatista são principalmente as questões econômicas, políticas e até mesmo culturais. "Nossa população está sendo maltratada pelo poder central, pela forma como se distribuem os tributos. O Sul manda à Brasília cerca de 160 bilhões anuais em impostos e nem 20% nos retorna em benefícios, ao contrário, nossos estados estão cada vez mais endividados. Não somos melhores nem piores que nenhuma outra região, mas com o que produzimos nossa gente poderia ter uma excelente condição de vida. Mas ao invés disso seguimos sustentando as oligarquias políticas do centro do país", destaca. 

Legalidade
De acordo com a o Capítulo 1 da Constituição Federal a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios, ou seja, não é permitido o desmembramento de seu território. De outro modo a pesquisa a ser realizada pelo movimento respalda-se na lei da liberdade de expressão e opinião, portando não é vedada e não existe nenhum crime. 
Os separatistas reconhecem as barreiras legais às suas intenções. "O caminho é longo, mas precisamos acreditar e é importante que todos votem e participem do plebiscito no dia primeiro. O resultado desta pesquisa as lideranças do movimento vão enviar à ONU (Organização das Nações Unidas) e tentar chamar um plebiscito oficial", explica Odilon. 
O grupo também quer enviar os resultados, em caso de sucesso, para a Organização das Nações e Povos Não Representados (UNPO), em que minorias buscam apoio na luta por independência.

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