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Mulheres empreendedoras de Cerro Negro receberam seus certificados

Encerrou no dia 18 de novembro o II módulo do projeto "Empreendedorismo Social para mulheres de Cerro Negro", o qual teve início no mês de abril e contou com a participação de mulheres agricultoras do município.
O projeto foi coordenado pela economista e especialista em gestão empresarial, Neli Citatin, e contou com as parcerias do Centro Cultural Escrava Anastácia e BAESA tendo o apoio da Prefeitura Municipal de Cerro Negro, Rádio Comunitária Sul e padre Dionei Maccarini dentre outros.
Durante o encerramento aconteceu a entrega de certificados com as presenças dos representantes do CCEA, Willian Narzetti e Daniel Bork, representante da BAESA além das mulheres participantes do projeto e autoridades do município, como a prefeita Sirlei Kley Varela, a qual demonstrou grande contentamento e apoio ao projeto e as mulheres participantes.
O objetivo do projeto é desenvolver nas mulheres o espírito empreendedor voltado ao empreendedorismo social, o qual visa não apenas o desenvolvimento do indivíduo, a família e o núcleo, mas também da a comunidade que está em seu entorno.
O projeto contou com a inscrição de 82 mulheres e participação efetiva e ativa de 60 delas, as quais segundo Neli, buscaram com muita vontade crescer e apresentar resultados, como a Feira do Empreendedorismo Social, a qual busca através da exposição dos seus produtos agrícolas e artesanais uma vez por semana no salão paroquial do município a venda da produção.
A criação de duas associações de mulheres, as quais estão em fase escritural em cartório, e darão maior suporte e união entre as mesmas.
Segundo Neli, muitas foram as dificuldades enfrentadas pelas mulheres para poderem participar do projeto, mas nada as fez desistirem. "Nem mesmo os 28, 13, 5km que tinham que percorrer até chegarem ao local onde passava o transporte que as conduziria até o local dos encontros, que se tornaram um compromisso inadiável. Todas as quartas-feiras eram esperadas com muito entusiasmo e elas, exigentes, sempre esperavam mais e mais", comentou a coordenadora enfatizando que além dessas muitas outras dificuldades apareceram no decorrer do projeto, como a cultura machista da região, a baixa escolaridade, a exclusão digital entre outros.
Apesar do encerramento dos módulos I e II, o projeto tem continuidade através de assessoria técnica aos grupos já formalizados, bem como a algumas das mulheres participantes do projeto, que já tinham seus grupos formados, porém necessitam de algum tipo de apoio. Os grupos receberam dois micro computadores que irão auxiliar nas atividades.
"O fortalecimento dos vínculos de amizade entre elas foi outro fator ponderado. Falavam que antes 'do curso' não tinham essa liberdade. Que muitas nem se conheciam e que viviam cada qual em seus núcleos isolados, e que agora seriam 'um grande time'", enfatizou Neli.
A BAESA foi grande apoiadora do projeto e de acordo com a representante da empresa, Cleonice Maravai Godoy, o projeto surpreendeu positivamente com os resultados obtidos.
A intenção é dar continuidade ao projeto e maior suporte as mulheres empreendedoras.
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