Intensificados os preparativos para a Cavalgada da Região dos Lagos
No amor e na guerra
Essa é uma história fictícia, qualquer semelhança com fatos, guerras, casamentos e pessoas reais será mera coincidência.
Essa é uma história fictícia, qualquer semelhança com fatos, guerras, casamentos e pessoas reais será mera coincidência. "Eu a conheci numa dessas reuniões de amigos. No clube do G20. Fiquei sabendo que era filha de um general. Sou conhecido pelo pessoal como um grande diplomata, o embaixador do amor. Ela me interessou logo de cara. É do tipo território misterioso, mas é exuberante. Passou fácil pelas minhas defesas. Um aviso da segurança nacional: ela me traz insegurança, ameaça meu autocontrole. Conversamos, tentei um acordo de paz. Ela me olhava por cima da taça de champanhe. Está me desafiando. A guerra está declarada! Primeiro, estudo o seu território. Só consigo pensar em uma invasão pelo sul... Não! Preciso me controlar e bolar uma estratégia. Tentei algo com algumas cantadas químicas, de conquista em massa. Não deu certo. Ela as destruiu com sua esquadra de respostas irônicas, causando alguns danos à minha base de autoestima. Sentamos à mesa. Travamos uma intensa batalha de trincheiras e olhares. Sob a total neutralidade das nações e pessoas ao redor. Droga! Penso, preciso arranjar um modo de chegar a sua capital, ao seu coração, e tomá-lo. Quem sabe, já teria ela se aliado a outro estado? Não, é do tipo independente. Quase ao fim da festa, ela está num canto sozinha. A hora é essa. Sim, estou desesperado! A minha última chance é um ataque frontal. Vou até ela e a beijo. Ela não resiste, finalmente se entrega. Assina formalmente a rendição. Estamos casados há dois meses. Casando, eu esperava ter um estado soberano, um império particular. Ela era um doce, uma rainha e uma serva, o que eu pedisse. Mas depois da lua-de-mel houve um golpe de estado. Ela mostrou-se ser uma autêntica ditadora. É cruel, controla tudo o que eu faço e me faz realizar todas as suas vontades. O que está me fazendo contrair uma enorme dívida externa, com os shoppings. Logo estarei preso para sempre à FMI (fraternidade maridos inadimplentes). Ela está levando a nação pro buraco. Acho que só me resta a guerrilha, com o lema: ?Dizem que vale tudo no amor e na guerra. Mas em um dos dois você sempre se ferra!?"
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