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O CLAMOR DA TERRA

É pau, é pedra, é o fim do caminho..." A canção de Águas de Março tornou-se realidade nos momentos atuais em alguns lugares no Brasil. São as águas de março fechando o verão? Soa as águas da chuva no começo deste ano e iniciando o verão. Ö rio, caminho que anda e vai resmungando talvez uma dor." Águas que rolam, montanha abaixo, transformadas em devoradoras de casas, florestas e vidas humanas. A natureza chora copiosamente seu choro de chuva e enche os rios que parecem querer livrar-se, o mais depressa possível da sujeira neles acumulada.

O preceito bíblico "crescei, multiplicai-vos, enchei a terra, sujeitai-a e dominai-a Gênesis (19, 30-38)", interpretado ao pé da letra, levou o homem a se tornar arrogante e a acreditar que também era o senhor da vida. Ele usa a terra e não é o seu senhor.

Ele planta, colhe e dela recebe os nutrientes necessários para o seu sustento, juntamente com o ar puro que lhe é fornecido por mãos invisíveis que chamamos de Deus.

O plantio é feito através de seu labor e em retribuição a esse trabalho a terra verdeja e se cobre de frutos e flores.

Quando o homem, através de suas atitudes egoístas, derruba a árvore que lhe dá sombra, quando destrói sonhos e ceifa vidas, a natureza lhe dá o troco.

A poluição e devastação da terra iniciam com a poluição mental. O sentimento de poder traduzido no materialismo que, por sua vez, se manifesta na ganância, fere a terra mortalmente e ela derrama lágrimas de chuva como uma forma de clamor, pois ela é, também, um corpo vivo como nós, segundo nos afirma e comprova o cientista James Lovelock.

Trabalhemos nossas mudanças interiores para que, ao anoitecer, possamos conciliar um sono tranquilo que nos dê a certeza de um maravilhoso amanhã.

 

" Um tolo diz aquilo que sabe, um sábio sabe aquilo que diz". (Autor desconhecido)

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