O Brasil deve fazer o que o mundo vem fazendo. Investir em fontes renováveis, limpas e competitivas. A energia eólica é uma realidade. Agora, chegou a vez da solar.
O editorial do DC do dia 27 aborda um tema que tem deixado muitos de cabelo em pé – o preço da energia.
Como o custo da energia tem gerado nas usinas térmicas é bem mais alto, o impacto aos consumidores é devastador. Em Santa Catarina, por exemplo, a Celesc busca junto à Aneel um reajuste de 20%.
Pior que o aumento é o desconhecimento sobre o que vai ocorrer com a tarifa. Muito embora o secretário executivo do Ministério das Minas e Energia, Márcio Zimmermann, tenha declarado que em 2015 a devolução de usinas com concessão vencida gerará economia de R$ 6 bilhões. A dúvida permanece. Só há uma forma de baixar as tarifas: reduzir ao máximo a participação das térmicas na nossa matriz energética.
O Brasil tem alternativas: fazer o que o mundo vem fazendo. Investir em fontes renováveis, limpas e competitivas como a energia eólica e a solar. A eólica já é realidade. Crescemos muito, ganhamos escala e preço da energia chega a ser seis vezes menor que o das térmicas. Agora é a vez da solar. O governo anunciou para outubro um leilão para as usinas solares.
Faz sete anos que o Instituto Ideal defende a energia solar. É a fonte renovável que mais ajudará no sistema. Basta observar a natureza. Os períodos de seca prolongada quase sempre coincidem com grande insolação. Nosso esforço em promover a energia solar na América Latina não foi em vão, o Ideal recebeu o prêmio Energy Globe Awrd Brasil para projetos sustentáveis. Participaram 160 países e mais de mil trabalhos. Não por acaso, o nome do projeto chama-se América do Sol.
Referência:
PASSOS, Mauro. O preço da energia. Diário Catarinense, Florianópolis, 3 de agosto de 2014.
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