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O QI DA BELEZA

A ciência já sabe como avaliar e ativar os fatores biológicos e comportamentais que determinam a aparência e a saúde.

A ciência já sabe como avaliar e ativar os fatores biológicos e comportamentais que determinam a aparência e a saúde.

A beleza é um atributo natural que hoje, mais do que nunca, pode ser ressaltado por intervenções estéticas, cuidado diários, mudança de estilo de comportamento.

Independente de estar associada a outros conceitos, a beleza requer definição completa – o que nos ajuda, inclusive, se nem sempre nos tornamos mais verdadeiros, bons ou justos, pelo menos mais agradáveis ao espelho.

Tudo o que nos permite explorar nossos pontos fortes e driblar nossas fraquezas genéticas é resultado da combinação entre os avanços nos cuidados com a aparência física e o estilo, a possibilidade de envelhecer com saúde e, não menos essencial, a valorização de atributos sociais como autoestima, simpatia cultura e expressividade. "É o equilíbrio dessas qualidades que torna um indivíduo mais ou menos atraente", diz o cirurgião plástico Noel Lima, do Rio de Janeiro.

O QB (quociente de Beleza) leva em consideração bem mais do que as características genéticas de cada um. O QB também inclui os hábitos de vida e a maneira de se vestir e de se comportar. "Ao criar o QB, meu objetivo era fazer com que os leitores entendessem o que leva um rosto que não se encaixa nos parâmetros clássicos a ser considerado belo, assim como o que faz outros, com simetria e detalhes perfeitos, passarem da sensação de que falta alguma coisa neles", explica Robert Tornambe. Em resumo, o que importa é o conjunto.

O corpo firme e torneado é desejável – mas o peso em excesso ou a flacidez muscular são mais do que indesejáveis: são indicativos de sedentarismo e maus hábitos alimentares, duas grandes violações dos mandamentos modernos. Um sorriso branco é irresistível – mas dentes gastos, manchados ou demasiadamente desalinhados são mais do que feios. A pele lisa e suave é convidativa. Todos esses artigos da definição contemporânea de beleza são sinais que nosso cérebro interpreta automaticamente como evidência de juventude e saúde, que requerem uma dimensão econômica e por assim dizer, da beleza.

Chegar ao ideal está, de fato, ao alcance de boa parte das pessoas – seja com pequenas intervenções, seja com a simples mudança de hábitos. É possível subtrair uma década na aparência com medidas como comer menos, abandonar o cigarro, praticar exercícios regularmente e aprender a controlar o stress.

A boa técnica não compara belezas, e sim tira o máximo do potencial de cada um. Aliada ao bom-senso, ela ainda tolhe os desejos desnecessários: justamente por sermos uma espécie complexa, na qual os imperativos biológicos são modificados por um sem-número de variáveis psicológicas e culturais.

Beleza é verdade, verdade é beleza", estava escrito em um vaso de quase 2 500 anos encontrado em Atenas. O poeta romântico inglês Jhon Keats, do mesmo século XIX de Emily Dickinson, impressionou-se com a inscrição e afirmou: isso é tudo o que precisamos saber no mundo. A beleza é física, existencial, filosófica.

Nefertiti, rainha egípcia que viveu há 3 400 anos, impressionou o mundo da época e atual pela sua extraordinária beleza, representada num busto em Berlin.

A verdadeira beleza vem de dentro da pessoa, do seu interior.

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