Hoje, o homem quer força, e a procura nas armas; ele quer ter paz, e a procura nas guerras; ele quer riqueza, mas tenta consegui-la sem esforço ou por meios desleais.

Somos um modelo eletromagnético adaptado às condições terrenas, haja vista que nossa inteligência biológica é alimentada por reações físico-químicas. Nosso cérebro tem a capacidade de compreender, abstrair o futuro e ter consciência de sua própria essência. A energia que move a humanidade precisa ser redirecionada para o bem comum, redimensionando ideias e rumos, dando nova dimensão às expectativas de vida do planeta e de todos os seus habitantes.

Hoje, o homem quer força, e a procura nas armas; ele quer ter paz, e a procura nas guerras; ele quer riqueza, mas tenta consegui-la sem esforço ou por meios desleais.

A grande ansiedade do homem moderno, a sua constante busca pelo desconhecido, é fruto de seu crescente desapego da família espiritual universal e de sua própria família do tempo comum. Precisamos libertar nosso cérebro dos limites do corpo através da oração, conscientes de que, não importa como seja feita a oração, ela não muda Deus, porém muda aquele que reza. Através da oração, transportamo-nos em espírito, despojados de todos os bens materiais e de todas as vaidades, facilitando a nossa conexão com a teia do amor e da solidariedade.

O próprio Cristo nos ensinou a oração do "Pai Nosso" e também disse: "Eu vos dou a paz, a minha paz..."; "quando estiverdes orando em meu nome, estarei entre vós...". Se um homem elevar seu pensamento aos céus, invocando paz e harmonia entre seus semelhantes, abrirá um canal de luz e esperança, capaz de transformar todo o ambiente ao seu redor.

Agora, imaginem se todos os povos do planeta estiverem orando também pela paz, pela natureza e pela harmonia global; então, com certeza, o mundo se tornará um lugar muito melhor em todos os sentidos. E talvez, assim, o homem consiga encontrar o que tanto busca, percebendo, finalmente, que o que tanto procurava estava dentro dele o tempo todo.