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RESPIRAÇÃO E SAÚDE

Estudos de importantes centros de pesquisa em todo mundo começam a medir o que já se sabia empiricamente: a prática cotidiana de exercícios respiratórios tem impacto positivo na saúde e no bem-estar, além de auxiliar no tratamento de diversas doenças.

Estudos de importantes centros de pesquisa em todo mundo começam a medir o que já se sabia empiricamente: a prática cotidiana de exercícios respiratórios tem impacto positivo na saúde e no bem-estar, além de auxiliar no tratamento de diversas doenças.

A respiração lenta e profunda – Utiliza menos de 10 inspirações e expirações por minuto – metade do ritmo normal de um adulto saudável, que no mesmo intervalo de tempo respira de 16 a 20 vezes. Ela aciona predominantemente o diafragma, como fazem os bebês, que expandem o abdômen e não apenas o tórax ao respirar. Com isso, aumenta-se em 30% a capacidade do pulmão de receber ar.

Efeito positivo no cérebro – Reduz-se a atividade da amígdala, estrutura no cérebro que comanda as reações e situações de perigo e stress. Quando acionada, a amígdala desencadeia um sistema de defesa que se traduz em sintomas como taquicardia, sudorese e sensação de falta de ar. Ao se alterar o ritmo da respiração, envia uma mensagem tranquilizadora ao cérebro, contribuindo para o restabelecimento do equilíbrio.

Sua eficácia na cura de doenças – Exercícios diários em períodos de pelo menos quinze minutos funcionam como coadjuvantes nos tratamentos de distúrbios como hipertensão arterial. Ajuda a melhorar a ansiedade, hipertensão, dor crônica e outras.

O cardiologista italiano Luciano Bernardi coordenou há oito anos, um curioso estudo na Universidade de Pavia. O tema: a influência da ave-maria sobre o sistema cardiovascular. Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que a oração em latim, lida em voz alta, tinha efeito calmante sobre os fiéis. O que Bernardi e seus pares constataram foi que isso não tinha relação com a fé, e sim com o ritmo da respiração exigido pela métrica da oração. Para dizer cada frase inteira e respeitar os intervalos, é preciso baixar o número de inspirações e expirações para seis por minuto, um terço do ritmo normal. Esse ritmo respiratório mais lento reduz a frequência cardíaca e baixa a pressão arterial. Daí a sensação de calma. Em alguns casos permitindo reduzir expressivamente as doses de remédio.

O grande mérito dos estudos recentes sobre respiração é dimensionar seu poder de interferir no funcionamento do sistema nervoso autônomo. Esse sistema é dividido em dois:

o simpático e o parassimpático. O primeiro prepara o corpo para enfrentar situações de perigo. O Sistema parassimpático conduz o corpo de volta a seu estado normal.

Respire fundo – A atriz Priscila Fantin e o empresário Robson Gouvêa: Ela dorme melhor e ele toma decisões com mais calma depois que começaram a usar as técnicas de respiração controlada. Adeus insônia, azia, rinite: Cristiane Edelman aprendeu a controlar a respiração há cinco anos: a qualidade de vida melhorou com o fim do mal-estar.

 

Referência:

ROGAR, Silvia – In Revista Veja – ed. 2142 – ano 43 – 09/12/09 pp. 182/190.

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