Obras encontram dificuldades devido aos obstáculos da falta de acessibilidade
Desde 2010 o projeto para a construção de passeios públicos nas ruas de Anita Garibaldi foi aprovado pelo Ministério Público, junto à liberação do convênio via Caixa Econômica Federal. Já no ano de 2011 o projeto ganhou forma no papel, porém na prática foram encontrados obstáculos, como postes, entradas de garagens entre outros empecilhos que não permitiram a construção das calçadas. Desta forma, passaram-se quatro anos desde a aprovação do projeto até o início dos trabalhos.
As obras no princípio deveriam acontecer na Avenida de acesso principal da cidade, a Av. Idalino Fernandes Sobrinho, porém, devido ao programa do governo que prevê passagem de asfalto por este trecho o projeto foi direcionado a outras ruas. Ainda assim, o primeiro direcionamento foi para a Rua Frei Rogério, mas por conta das dificuldades encontradas, também relacionadas a postes e falta de acessibilidade, foi decidido à transferência para outros lugares.
As construções das calçadas estão acontecendo em três ruas paralelamente, sendo estas a Rua Benjamin Suppi, Avenida Eduardo Salmoria e Rua João Peterle (entorno da lagoa do ginásio). Nesses trechos o prazo para o término é até o final do mês de março, quando de acordo com o prefeito em exercício durante essa matéria, Ivonir Fernandes da Silva, deverão ser apresentadas as prestações de contas na Caixa Econômica Federal.
Segundo informações do departamento de elaboração de projetos do município, o recurso repassado via Caixa Econômica foi de R$ 196. 400,00, sendo que a Prefeitura entrou com contrapartida de R$ 9. 820,00 e mais a mão de obra.
Para isso, uma equipe específica esta focada nesse trabalho. As calçadas obedecem a um padrão de acessibilidade com largura de 1,50 metros, fora a área útil, onde devem estar os postes, placas e inclinações de garagens. Nos lugares onde há passeios adequados apenas uma readequação é feita. “A intenção é implantar este projeto em toda a cidade”, disse o então prefeito.
A dificuldade de implantar os passeios públicos deriva como já mencionada, das formas que se encontram essas passagens. Os postes ao centro impossibilitam a acesso de uma cadeira de rodas, por exemplo, e é um direito da população ter acessibilidade de tráfego. “Na calçada com poste tem que haver uma passagem livre de no mínimo 80 centímetros”, disse Ivonir, que completou: “uma das justificativas pelas passagens estarem assim é por conta de que as ruas foram feitas antes da pavimentação, onde não havia planejamento dessas obras, e hoje ocasiona esse problema”.
Quanto ao projeto de saneamento básico que deve ser implantado no município e que ocasionará no desmanche das calçadas, Ivonir ressalta que o material que está sendo utilizado é próprio para que seja tirado e facilmente reposto.
Além desse projeto em andamento, mais cinco outros estão em fase de conclusão, como calçamentos e o Parque de exposições. “Queremos dar continuidade nessas obras que trarão benefícios para a comunidade, melhorando o dia a dia das pessoas, através da mobilidade urbana, facilitando o tráfego tanto para as pessoas quanto para os veículos”, finalizou.
De acordo com o setor de projetos, um novo pedido de recursos foi solicitado ao Ministério Público e aguarda definição, além da finalização do projeto, o valor é equivalente a um milhão de reais, o qual será aplicado na continuidade da construção de calçadas.
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