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Vaga é coisa rara

Imaginem um indivíduo saindo de casa com seu carro para ir ao supermercado, que fica a 150 metros de sua casa. Tirando a sinalização precária e um ou outro motorista inábil, um dos maiores problemas que ele enfrentará será encontrar uma vaga para estacionar.

 De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito, o DETRAN, Anita Garibaldi tem uma frota de 3.635 automóveis e somente no ano passado as ruas receberam 279 veículos a mais. Em média, cada carro tem 3 metros de comprimento, ou seja, esses novos veículos colocados em fila ocupam quase 850 metros, sem contar o espaço entre um carro e outro necessário para o estacionamento. As ruas centrais, onde se concentra o comércio no município e também o maior número de veículos, mal comportam o número de vagas necessárias para estacionar os novos 279 automóveis de 2012.

De acordo com o soldado Anderson Antunes, responsável pelo setor de trânsito da polícia militar no município, Anita Garibaldi é uma cidade que pode ser considerada normal quanto ao trânsito. “A frota de veículos está aumentando, há infrações e existem algumas complicações em determinados dias. Hoje, o trânsito aqui na cidade segue um padrão que se aplica a praticamente todo o país”, explicou Anderson.
Esse  padrão de normalidade estabelecido pela polícia inclui também problemas típicos de um lugar onde a demanda por vagas de estacionamento é maior do que a oferta, fato que incomoda muita gente. No centro da cidade, há comerciantes reclamando de motoristas que deixam seus carros por horas a fio no estacionamento privativo de seus clientes, o que acaba por vezes fazendo com que a pessoa deixe de comprar em seus estabelecimentos. No caso do comerciante Francisco Júnior, que não possui estacionamento próprio para a sua loja, o principal problema é a barbeiragem do condutor na hora de estacionar. “A gente percebe a carência de mais vagas para estacionamento na cidade, mas os clientes não chegam a comentar sobre isso. Na minha opinião, as coisas ficariam mais fáceis se os motoristas colocassem em prática aquilo que aprenderam na autoescola enquanto faziam a baliza, pois muitos carros ficam estacionados de um jeito que ocupa duas vagas”, disse ele. 
Taxistas são outros que eventualmente sofrem com carros estacionados em locais impróprios, como diz o senhor José Valdir Martins Varela, conhecido como Fifa, e que há quarenta anos trabalha em pontos de táxi: “de vez em quando a gente encontra a vaga reservada para o táxi ocupada, daí tem que esperar o dono do carro chegar e sair. Parece que eles não entendem que isso pode gerar problemas para eles próprios, já que pode m ser multados”.
Enquanto os motoristas continuam deixando seus carros atravessados nas vagas e ocupando espaços que não deveriam usar, aquele indivíduo sobre o qual foi falado no início da matéria – e que deveria ter ido comprar pão a pé – continua procurando uma vaga para deixar seu carro. O problema não está só na falta de espaço, nem somente no número de carros ou na forma errada como são estacionados (um manobrista agradaria a muita gente). O problema está também no fato de que o motorista que vive em cidade pequena não está acostumado a andar pequenas distâncias para realizar tarefas simples.
 
 
Não há terrenos disponíveis para se fazer estacionamentos no centro de Anita Garibaldi, além do mais existem aquelas pessoas que usam as vagas como se fossem compradas por elas (estacionam e esquecem de tirar o carro). Já que está difícil estacionar em alguns pontos da cidade, há uma alternativa que amenizaria um pouco esse problema: a Zona Azul – estacionamento rotativo pago – àrea onde o motorista paga para deixar o carro na vaga por tempo determinado.
 
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