Na comunidade de São Roque, por exemplo são 54 famílias atendidas. Ali, a agente de saúde Edilse Saurin Antunes, faz o trabalho de base. Através das visitas domiciliares, ela descobre os sintomas das pessoas, dá conselhos e repassa essas informações a equipe de profissionais. "É um trabalho cansativo, mas gratificante", conta Edilse.

Por outro lado, o atendimento médico e odontológico acontece, em média a cada quinze ou vinte dias.

De acordo com a enfermeira Nair Corin Machado, responsável pelo PSF em Abdon Batista, existem 877 famílias cadastradas no programa e 15 comunidades atendidas, numa população de 2.676 habitantes registrado no último senso populacional. Para atender essa demanda, estão 13 agentes de saúde, três técnicas de enfermagem, uma enfermeira, um médico, uma dentista e uma auxiliar de dentista. "A prioridade são os pacientes acamados, idosos, crianças e gestantes", disse a enfermeira.

Durante os atendimentos nas comunidades, que acontece nas quintas-feiras durante todo o dia, a equipe realiza palestras, promove a exibição de vídeos educativos, além das tradicionais consultas médicas e odontológicas e o fornecimento de medicamentos. "Procuramos através destas atividades, diminuir cada vez mais o índice de doenças como a hipertensão, diabete e problemas de coluna, originário principalmente do trabalho pesado e repetitivo da agricultura", salientou.

A dona de casa Beloni Guzatti da Silveira, elogiou o atendimento, dizendo que o PSF facilitou a vida das pessoas que moram no interior. "Agora não é mais necessário ir até a cidade para fazer uma consulta médica. Temos aqui bem perto de casa. Isso é uma benção para todos nós", desabafou a mãe de família, 37 anos, moradora da comunidade de São Roque, que costuma aproveitar a vinda da equipe de saúde para conversar com o médico e receber a medicação necessária para a família.