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Direto da Usina

Anita Garibaldi

Compensação financeira

A geração de energia das usinas hidrelétricas Barra Grande, Campos
Novos e Machadinho garantiu ao município de Anita Garibaldi a possibilidade aumentar significativamente a receita arrecadada. Localizada estrategicamente à margem dos três reservatórios formados pelos empreendimentos, Anita passou a ser chamada de Cidade dos Lagos, além de começar a receber mensalmente uma compensação financeira proporcional à área de suas terras alagadas pelos reservatórios. No último mês de abril, por exemplo, Anita recebeu um montante aproximado de R$ 127 mil, proveniente da geração de energia pelas três hidrelétricas da bacia do rio Uruguai.

A Usina Hidrelétrica Barra Grande responde pelo maior montante já destinado a Anita Garibaldi. Como a compensação financeira está sendo repassada desde janeiro do ano passado, o município já arrecadou R$ 619.835,27, somente com recursos provenientes da geração de energia da Usina Barra Grande. O maior volume contabilizado nesses 16 meses foi obtido em abril do ano passado, quando a cidade recebeu R$ 76.697,79.

Barra Grande também é a responsável pelo repasse de recursos a outros municípios da Serra Catarinense. Em 16 meses de repasse da compensação financeira da Usina, as cidades de Anita Garibaldi, Cerro Negro, Campo Belo do Sul, Capão Alto e Lages receberam um montante de R$ 1.510.290,52. Os municípios de Pinhal da Serra, Esmeralda, Vacaria e Bom Jesus, no Rio Grande do Sul, contabilizaram um montante de R$ 1.354.239,83. Ao todo, são quase R$ 3 milhões de recursos referentes à compensação financeira distribuídos aos municípios da área de abrangência da Usina.

Encontro de Mulheres Agricultoras

No último dia 5 de maio, a Usina Hidrelétrica Barra Grande e a Epagri promoveram o 1º Encontro Intermunicipal de Mulheres Agricultoras no Colégio Isidoro Silva, na comunidade de Lagoa da Estiva, em Anita Garibaldi. Em parceria com a Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e prefeituras, o evento debateu o cotidiano das mulheres do campo, buscando conscientizá-las da importância de superar novos desafios e de inserir-se socialmente, de modo a aumentar a auto-estima e evitar a acomodação e as crises depressivas.

O encontro reuniu cerca de 350 mulheres residentes nos Anita Garibaldi, Cerro Negro, Campo Belo do Sul, Capão Alto e Celso Ramos. Durante todo o dia, elas participaram de oficinas, dinâmicas de grupo e de um almoço de confraternização, além de assistir à apresentação da peça "Mulheres Brasileiras", encenada pelo grupo de teatro Expressão. Na oportunidade, as mulheres opinaram sobre questões relevantes em seu cotidiano, como as relações existentes entre mulher e religião, mulher e família, mulher e sociedade, mulher e auto-estima. O destaque ficou por conta da palestra sobre a Lei Maria da Penha, ministrada pelo professor da Unoesc, Ricardo José Nodari.

Outra atração foi o lanche servido ao final da programação. Os participantes levaram pratos de doce ou salgado para ser partilhado entre todos, enfatizando o caráter de confraternização do evento. As mulheres ainda foram agraciadas com brindes oferecidos pelo comércio local.

Famílias recebem lenha

A Usina Hidrelétrica Barra Grande está fazendo a distribuição de
1.080 metros de lenha para famílias residentes em comunidades implantadas pela empresa. Estão sendo beneficiadas 108 famílias que moram nas comunidades de Santa Catarina e 15 de Fevereiro (construídos em Anita Garibaldi), Esmeralda II (localizado em Esmeralda/RS) e Capão Alto. Cada família vai receber 10 metros de lenha para se aquecer durante o inverno. A doação da lenha visa a evitar que as famílias se aqueçam sem precisar cortar árvores nativas.

A iniciativa de Barra Grande é uma contribuição da empresa visando à preservação ambiental. Além da lenha, também serão distribuídas mudas de árvores nativas e exóticas. O objetivo é oferecer condições para que cada agricultor crie, em sua propriedade, área de preservação permanente com plantas nativas, e outra área com plantas exóticas, estas últimas destinadas ao reflorestamento e à formação de lenha ou de madeira para construção.

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