Após a Segunda Guerra Mundial, muitas pessoas, em vários países do mundo, sentiram a necessidade de se mobilizar e minimizar a exclusão social, o desemprego e os estragos provocados pela guerra, e buscar alternativas, "para que uma vida mais digna fosse garantida aos seus membros".

No campo de Educação, o movimento de Educação para Todos, iniciado na Conferência Mundial sobre Educação para Todos também pode ser entendido como resultado de uma necessidade, tendo em vista a constatação de que mais de 100 milhões de crianças não tinham acesso ao ensino primário. Verificou-se, portanto, que além das pessoas portadoras de deficiência, outras também enfrentavam situações de exclusão como os negros, os pobres, as mulheres, etc.

Assim, o conceito de inclusão passou a ser entendido num contexto mais amplo, que engloba todas as pessoas que experimentam barreiras à aprendizagem e à participação e não somente às pessoas portadoras de deficiência.

O conceito de inclusão passou de uma ideia a "uma luta, um movimento que tem por essência estar presente em todas as áreas da vida humana, inclusive a educacional".

Cada vez mais as escolas e empresas estão despertando para a necessidade de se tornarem inclusivas.

Ainda há muito o que avançar, mas já existem iniciativas significativas neste contexto.

Em nosso município há uma preocupação constante para garantir que a inclusão aconteça.

Falando dos portadores de necessidades educacionais especiais. As escolas municipais e estaduais, adequando-se com estrutura física, profissionais qualificados, bem como materiais didáticos pedagógicos específicos.

Constantemente o tema é discutido entre educadores, nos Cursos de Capacitação, nas reuniões pedagógicas e conselhos de classe, visando atender as necessidades dos alunos, oportunizando a eles não só a socialização, mas também o desenvolvimento e a aprendizagem, desta forma, garantindo-lhes a cidadania.

Marta Lucia Bertuol

(Pedagoga)