Na semana passada (15/06/07) a população de Anita Garibaldi e região foi surpreendida por um panfleto, intitulado "Carta a População da Região da UHE de Barra Grande" distribuído na calada da noite, fazendo acusações a varias pessoas e organizações da comunidade. Dentre estas, O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Anita Garibaldi, nas pessoas de Claudionor de Macedo e Jussara de Jesus.

Tendo em vista a leviandade destas acusações mentirosas, o STR, que é uma ferramenta de lutas dos agricultores e agricultoras familiares, que participou ativamente durante muito tempo da organização dos Atingidos pela barragem, inclusive fazendo a defesa do próprio Movimento em vários momentos, vem a publico esclarecer:

1º Sabemos e reconhecemos a importância da luta dos Atingidos por barragens, suas conquistas e desafios. Sempre que tivemos espaço, apoiamos e construímos juntos as proposições em favor desse povo sofrido. Durante muito tempo a secretaria do MAB funcionou na sede do Sindicato do Trabalhadores Rurais de Anita Garibaldi, sem custo de aluguel, já que o nosso entendimento sempre foi o de fortalecer o Movimento pela necessidade que tinham nossas comunidades atingidas em se preparar para enfrentar as grandes empresas construtoras da barragem.

2º Para aqueles que tem memória curta e querem apagar a história construída, se já esqueceram, basta voltar um pouquinho no tempo e verificar nas listas de presença, nas assinaturas dos acordos, nas matérias de jornais, basta perguntar às pessoas sérias se o Sindicato esteve presente nesse processo, basta perguntar às pessoas sérias como surgiu o MAB em Anita Garibaldi, basta perguntar as pessoas sérias que elas, seguramente, não faltarão com a verdade. Agora, perguntar para quem chegou ontem por aqui, e hoje já quer ser o dono da verdade, não dá!

3º O STR foi convidado a participar do Comitê de análise dos inscritos no Edital 001/2007 de apoio a Professores, Pequenos Comerciantes e Prestadores de Serviços que residiam e trabalhavam nas comunidades atingidas pela barragem. Visando ajudar na identificação dos possíveis beneficiários.

4º Varias organizações foram convidadas a participar deste processo dentre elas o próprio MAB que, alias, foi a única organização citada no Edital e só não participou porque não quis, foi reiteradas vezes convidado, inclusive por escrito, omitindo-se da discussão e da possibilidade de mais uma vez fazer a defesa dos Atingidos.

5º O processo foi público por meio do Edital, o Comitê foi aberto, o trabalho foi voluntário, transparente de caráter construtivo e a decisão final, considerando o parecer do Comitê, coube a Baesa.

Alguns Dirigentes do MAB na região há muito tempo tentam se apresentar como os únicos representantes das comunidades, desconhecem os processos democráticos e em muitas ocasiões desrespeitam os processos históricos, a trajetória de lutas e a livre organização dos agricultores de Anita Garibaldi que se organizam através de Associações, Conselhos, Grupos, e do Sindicato.

Parabenizamos todos os atingidos pelas lutas e conquistas! Sempre estivemos e seguimos de portas abertas e de prontidão a todos aqueles que querem e precisam de uma ferramenta forte para a defesa responsável dos direitos dos trabalhadores.

Repudiamos esse grupinho de Dirigentes do MAB, incapaz de assinar o que escrevem, sem coragem de trabalhar a luz do dia, cujos querem rasgar uma bela história construída por muitos homens e mulheres de Anita Garibaldi e toda região atingida.

Estamos tomando todas a medidas cabíveis visando o esclarecimento dos fatos, o restabelecimento da verdade e a responsabilização criminal dos autores das calúnias.

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Anita Garibaldi