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SEMINÁRIO DISCUTE AÇÕES RELACIONADAS À INCLUSÃO SOCIAL

Anita Garibaldi

Aproximadamente 100 pessoas participaram na noite de quinta-feira (12/04) do primeiro seminário Regional de Inclusão, promovido pelos Pós-graduandos em Educação Inclusiva da Universidade Castelo Branco - extensão de Anita Garibaldi. O evento realizado no salão nobre da Escola de Educação Básica Padre Antônio Vieira teve a participação de prefeitos, secretários municipais e diretores de escolas, além de universitários e outros convidados dos municípios de Anita Garibaldi, Celso Ramos, Campo Belo do Sul e Abdon Batista. Também esteve presente a integradora da educação especial do Município de Lages Nina Rosa.

De acordo com representante da universidade Castelo Branco no Município, Mariclei de Lourenssi, a finalidade do seminário foi sensibilizar os governantes da necessidade de melhorar a estrutura das escolas e discutir sobre a importância da capacitação de professores para receber e acolher de forma correta as crianças portadoras de necessidades educacionais especiais.

Segundo ela, a intenção dos pós-graduandos foi de repassar um pouco do conhecimento de que dispõe sobre o assunto às autoridades da região, professores e outras pessoas ligadas a área educacional.

"O poder público não é o único responsável pela estrutura que se deve oferecer aos alunos portadores de necessidades especiais, mas sim toda a comunidade deve estar engajada nessa tarefa, a fim de proporcionar o melhor possível à estas crianças, fazendo com que se sintam incluídas de verdade dentro dos estabelecimentos educacionais onde freqüentam", afirmou ela, emendando que o resultado final depende do comprometimento de toda a sociedade e não somente do interesse do poder público.

A professora Vera Márcia Varela, que leciona para um aluno com síndrome de down na escola de emsino fundamental José Borges da Silva, diz que as dificuldades enfrentadas são muitas, tanto para ela, quanto para a criança. "A socialização dele com os demais coleguinhas é bastante difícil e complicado, porque falta muito recurso material e didático", salientou a educadora.

Para ela a lei existe e deve ser cumprida, mas foi jogada meio que de cima para baixo sem que houvesse nenhum tipo de capacitação dos professores. "Isso torna difícil o aprendizado da criança. Deveríamos estar melhores preparados para oferecer um ensino de melhor qualidade e diferenciado dos demais alunos, para que estas crianças consigam ter um melhor rendimento na escola", justifica ela, dizendo que, para recuperar um pouco dessa falta de experiência, tem procurado se certificar do assunto, indo freqüentemente até a apae local, para obter conhecimento das adaptações do menino.

Nas duas principais escolas do município, estão matriculados em torno de vinte alunos com algum tipo de deficiência física ou mental. Acredita-se que na região dos lagos esse número chegue a aproximadamente 70 crianças.

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