A culpa é do barbeiro
Dezoito anos completos, chegou a hora de tirar a carta de permissão para dirigir.
Dezoito anos completos, chegou a hora de tirar a carta de permissão para dirigir. Esse é o desejo da maioria dos jovens que chega a maioridade: permissão para guiar um veículo automotor. Sabemos que muitas vezes isso acontece antes do autorizado, antes de passar por uma série de aulas e treinamentos os quais mostram se o jovem está apto ou não a receber a autorização de algo tão sério e de assumir as responsabilidades do ato de dirigir. Mas, não são vistos somente nos jovens os problemas causados no trânsito brasileiro, eles estão em todas as em todas as idades, classes sociais, sexo. Hoje o Brasil aponta dados absurdos de acidentes de trânsito e mortes, causadas muitas vezes por pessoas que não possuem carteira de habilitação. Quem dirige embriagado esta colocando a vida de pessoas inocentes em risco. Cerca de quatro pessoas morrem por hora no trânsito brasileiro e muitas vezes quem morre não tem culpa pela imprudência de quem cometeu o acidente. Em nossas pequenas cidades, os atos de imprudência na maioria das vezes não resultam em acidentes tão violentos, mas quando acontecem choca os municípios por alguns dias e os comentários são inevitáveis. Muitos veem a situação como de certa forma um "exemplo", da imprudência dos pais que largam algo de tamanha responsabilidade nas mãos de seus filhos sem estarem preparados para tal ato. Mas o que fazer com algo que preocupa tanto a população? A lei seca foi criada, mas falta fiscalização. O cinto de segurança é obrigatório, mas nem todos usam. Existe idade certa para começar a dirigir, entretanto muitos não respeitam. Sinalização de trânsito? Sinal vermelho? Muitos parecem ser daltônicos e não distinguem as cores dos semáforos e as faixas de pedestres, as quais geralmente servem só para bonito nas grandes cidades, pois não são respeitadas nem pelos motoristas e muito menos pelos pedestres. Então a culpa nem sempre é de quem está atrás do volante. E em todos os lugares existe o chamado limite de velocidade. Esse então! Respeitar limites está longe de alguns brasileiros que acreditam estar em uma pista de Fórmula 1 na disputa com Felipe Massa. O que resta a fazer. Extinguir quem causa acidentes? Impossível. Investir em fiscalização 24h por dia? Pouco provável que aconteça, sairia muito caro e não sairia do papel. Aumentar as multas de trânsito? Quem sabe, mas a inadimplência só aumentaria. Investir na educação em todos os segmentos inclusive no trânsito? É o mais correto a se fazer. Parabenizamos a iniciativa das polícias militar e civil de proporcionar palestras nas escolas para os futuros motoristas, pois os alunos de hoje serão os motoristas de amanhã e a realidade está aí para quem quiser ver.
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