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A desigualdade e o IDH pouco ascendente

A Organização das Nações Unidas, ONU, ranqueou o Brasil em 73º lugar no IDH, Índice de Desenvolvimento Humano.

A Organização das Nações Unidas, ONU, ranqueou o Brasil em 73º lugar no IDH, Índice de Desenvolvimento Humano.

Na América Latina, os países que lideram a lista são Barbados, Bahamas, Chile e Argentina, nesse contexto o Brasil aparece na 11ª posição. Agora, aqui entre nós, vocês já ouviram falar desse país, Barbados? O Breve flash de lembrança ou o silêncio em sua mente indicam que esse seja um país notoriamente pequeno, que aparece esporadicamente em telejornais e, sinceramente, não faz diferença nenhuma na nossa vida saber de sua existência, pelo menos para nós que ficamos na 73ª posição e que mesmo com a sempre emergente Nova Classe Média ainda temos um desfiladeiro monstruoso separando o país entre ricos e pobres. E por falar em ricos, provavelmente eles já tenham ouvido falar sobre férias em Barbados, ou o mesmo que férias no Caribe para os menos informados.

Pois bem, para nós que vivemos no gigante Latino Americano, é desconfortável aceitar a derrota para um micro país que é conhecido apenas nas agências de turismo.

O Brasil não tem como se elevar mais no IDH enquanto continuar com tamanha desigualdade social. E não bastam políticas internas para geração de empregos e renda, é necessário também que os mais favorecidos socialmente aceitem a realidade brasileira de um país único, um meio termo entre Copacabana e Dendê. Além do mais é importante que alguns miseráveis não aceitem viver somente das esmolas governamentais. Para que não haja desigualdade é necessário que haja primeiramente igualdade de pensamentos.Todos querem crescer, mas poucos querem ajudar outros a crescer, e isso é um problema. Somos uma nação devemos trabalhar em união.

Nosso país desponta internacionalmente, ou melhor, mundialmente, como grande gerador de energia, renovável ou não. Despontamos também como uma das maiores economias do mundo, o que não significa que todos tenham dinheiro para gastar como quiser. Aparecemos como a sede dos maiores eventos esportivos do mundo, as Olimpíadas e a Copa do Mundo de Futebol, que podem não ser grande coisa com relação a investimento no desenvolvimento do país, mas que servirão de janelas para que o mundo nos conheça um pouco mais. E realmente há muito o que conhecer: grandes cidades, belas praias, florestas únicas no mundo, desigualde, IDH...

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