A dor do luto e o brilho da soberania
O contraste de um povo, que comemora ao relembrar os tempos da maestria e da soberania, onde a cultura da cana - de - açúcar é enaltecida e reconhecida nos quatro cantos do país, com a dor da perda, a dor do luto e da despedida de um líder político que marcou a história na cultura, educação, saúde, obras e demais segmentos de um município como Celso Ramos.
O domingo (30) amanheceu mais cinza, era difícil acreditar que após anos dedicados à agricultura, à família e à comunidade através dos cargos ocupados na política, numa lida agrícola e numa fatalidade (ou ironia do destino), Vanderlei Schons perderia a vida de uma maneira que muitos custam a acreditar. Jamais se imaginaria que um touro poderia atacar e causar tantos ferimentos a ponto de levar Schons à morte.
O contraste daquele domingo chegou aos extremos, tendo de um lado a dor do luto e do outro a alegria do município em comemorar mais um ano de existência, de lutas em grande parte travadas por Vanderlei enquanto esteve à frente da administração da prefeitura. Na noite daquele domingo a alegria dos familiares e amigos das 14 jovens que subiram ao palco com o sonho de levar o título de rainha e princesas da Festa da Cana - de Açúcar, que após 7 anos no esquecimento, ressurgiu com o propósito de resgatar a cultura de um povo e valorizar aqueles que, apesar das dificuldades, não desistiram de cultivar a matéria-prima que eleva o nome da festa. Alegria maior é das eleitas que agora têm a missão de divulgar o evento pelo estado e também cidades do vizinho estado do Rio Grande do Sul. Apesar do cancelamento das demais atrações de comemoração ao aniversário do município e da fatalidade que chocou a cidade, o brilho e a esperança não se apagaram.
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