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A sua denúncia pode salvar uma vida
Um dia, uma semana, um mês dedicado a falar, mobilizar e chamar a atenção com dados que assustam. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e a Unicef, em 2019 o Brasil registrou 5 mil mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos. Uma média de 14 por dia.
No mesmo período, foram mais de 33 mil casos de estupro de crianças e adolescentes. O que nos dá uma taxa de 23,63 por 100 mil habitantes.
O "Maio Laranja" e o dia 18 deste mês são dedicados a falar sobre esse assunto: a violência infantil, a exploração sexual, as agressões e mortes sofridas por nossas crianças e adolescentes.
Você parou para pensar quantos casos além desses não são registrados, os agressores passam por despercebidos, as famílias acobertam a violência, e mais casos não entram para a estatística?
Imagina agora na pandemia, quantas crianças e adolescentes passaram a conviver com mais frequência com seus agressores? Pois na maioria das vezes esses agressores são pessoas que convivem no âmbito familiar ou muito próximos, e quando falamos em violência, aqui se enquadram todos e qualquer tipo de ato ou ação de agressão seja ela violência física, psicológica ou sexual.
Aí você pensa: "na minha cidade isso não acontece, isso são dados somente de cidades grandes", e você está muito enganado. Muitas vezes a violência acontece na casa do seu vizinho, de seu parente e você nem percebe.
A proteção à criança e ao adolescente em casos de violação, vem dando passos muito positivos, inclusive com ações do próprio Poder Judiciário, no que se refere ao atendimento tanto do agredido quanto do agressor. No Fórum da Comarca de Anita Garibaldi, um local específico foi montado para atender esse tipo de demanda, com profissionais capacitados que dão total suporte a essas crianças e adolescentes que passam por qualquer tipo de violência.
Já tramita na ALESC um projeto de lei que busca incluir nos IGPs - Instituto Geral de Perícias, peritos do sexo feminino para atendimento exclusivamente de meninas e adolescentes que sofreram algum tipo de violência e já se encontram fragilizadas, amedrontadas e quando chegam em locais assim para realização de exames, se deparam com a figura masculina, isso causa mais prejuízos a saúde psicológica delas.
Muitas vezes você pensa: "eu não vou me envolver ao saber de algum caso de violência", mas saiba que a sua denúncia pode salvar uma vida, pode garantir que essa criança ou adolescente tenha um futuro com dignidade e com o passar dos anos possa olhar para o passado e esquecer os momentos de angústia, medo, dor e sofrimento que viveu ao lado do seu agressor.
Denuncie, não se cale diante da violência! Disque 100.
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