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As artimanhas dos desesperados

Podemos dizer que a política é uma arte que visa aliar meios a fins.

Podemos dizer que a política é uma arte que visa aliar meios a fins. Podemos dizer ainda que mesmo que haja a necessidade de conhecer os governantes, as cenas, dos partidos descendo o pau em seus concorrentes, que vemos nos horários que deveriam ser reservados à apresentação das propostas de governo, é completamente desnecessária, afinal existem por aí muitos jornais, revistas e outros meios de comunicação que fazem o trabalho de investigar a vida pública, privada e alheia de todos os candidatos com a finalidade de queimar o filme dessas pessoas, inclusive muitos desses meios só fazem isso a fim de manter o implícito sensacionalismo barato que julgam certo e protegido pela liberdade de expressão e crítica, embora a própria mídia tenha tanto medo de ser criticada quanto as suas vítimas têm medo de ser o próximo alvo.

Como foi dito anteriormente, o horário reservado a propaganda eleitoral obrigatória está deixando a desejar, pelo fato de envolver disputas pejorativas que muitas vezes excogitam realidades distorcidas. O segundo turno está aí e ouvimos mais novos escândalos, que já são fatos marcados na política brasileira, do que propostas que buscam conquistar eleitores indecisos.

O fato de o brasileiro ser educado para não gostar de política, complica o entendimento do que se passa nas campanhas e nas administrações, além de implicar diretamente no futuro do país e fazer com que algumas poucas almas desenganadas adquiram nojo pela democracia brasileira. Democracia que obriga e quebra os seus princípios ao esquecer que a voz do povo a sustenta, ou deveria pelo menos, com a finalidade de eleger e sustentar o que convém a um punhado de gente indigna.

Somos um país que tem tudo para dar certo. Estamos estrategicamente posicionados para o mundo e embora nosso tamanho continental não sofremos nenhum tipo de ameaça natural realmente preocupante, pelo menos não por enquanto. Só nos está faltando força de vontade popular e clareza política.

Pois bem, o dia 31 nos espera com a certeza fatídica de que vamos às urnas promover, ou melhor, cumprir, a democracia. Está chegando a hora de acabar com as indiretas e rebatidas dos candidatos. Está chegando a hora de acabar com as artimanhas dos desesperados, só esperamos que nós não sejamos os próximos a nos desesperar.

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