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Consumo e desenvolvimento

 Já iniciou um dos eventos ambientais mais importantes do ano, A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, mais conhecida como Rio +20.

O evento é uma convenção internacional no qual acordos sobre sustentabilidade são negociados por diversos países, observando, dentre outros assuntos, formas de promover uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza.
Cada vez mais a questão da pobreza tem aparecido vinculada a assuntos ambientais, por vezes até confrontando realidades tão distantes que são desconhecidas uma da outra, e observadas em silêncio pelos que permanecem entre os dois extremos desta disparidade. O consumismo de bens naturais de forma exagerada por países como os Estados Unidos parece um grande deboche a outros que veem em cada pequena poça de água uma grande mina de ouro.
E consumismo gera mais consumismo, afinal não é fácil entrar em uma dieta magra quando a fartura sempre é acessível. Como se não bastasse o consumo direto e desmedido do que se é naturalmente acessível, ainda há as complicações para o consumismo indireto destes bens, uma vez que grande parte dos processos industriais acaba causando algum tipo de impacto ambiental, porém ultimamente o que tem se sobressaído são os resultados do depredatório processo de poluição causado pelo crescimento econômico, o qual, por sua vez, pode estar fortemente baseado no consumo de bens naturais e industrializados.
A gasolina, por exemplo, uma das principais formas de combustíveis dos veículos motorizados, além de ser extraída do petróleo num processo que gera impacto ambiental, continua poluindo até a queima da última gota. Por isso cidades em diversos cantos do mundo vêm pensando em alternativas para derrubar o número de emissão de gases poluentes, e alternativas ligadas ao transporte urbano são os principais pontos vistos como solução para este problema.
A bicicleta, por exemplo, além de não poluir ajuda a manter a saúde em dia. No Brasil, o Rio de Janeiro é a capital da bicicleta, porém pouco pode ser comparada à Holanda, onde andar de bicicleta faz parte de roteiro turístico. Pode-se dizer que nestes casos a única queima de combustível é proveniente da caloria humana: ação naturalmente limpa e fisicamente saudável.
 
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