O que parecia estar distante, longe das pequenas cidades, se aproxima em uma velocidade que muitas pessoas ainda duvidam. O vírus que parou o mundo, parou a vida de muitas pessoas, freou a economia e já fez milhares de vítimas chegou a Região dos Lagos trazendo tristeza para famílias. O primeiro caso de morte por Covid-19 foi registrado na cidade de Esmeralda.
Coronavírus, ele que é silencioso, muitas vezes não apresenta sintomas, porém em outras situações é invasivo, causa dor, sofrimento e deixa marcas, ainda não tem cura, não tem vacina.
A única maneira de tentar evitar o vírus é a prevenção, os cuidados e obedecer às regras impostas pelos governos, prefeitos, órgãos de saúde... De que adianta hoje você querer fazer festas, reunir pessoas, não utilizar máscaras, não higienizar as mãos, estar nas ruas frequentemente sem necessidade, se o vírus está circulando? Não está escrito na esquina da sua casa que o vírus está ali, não está escrito na testa das pessoas que elas podem estar com o vírus e não existe um medidor nos locais onde você frequenta, muitas vezes sem necessidade, de que o vírus pode estar circulando por ali.
Sabemos que existem muitas informações desencontradas, uma hora animais transmitem o vírus, outra hora não, uma hora assintomáticos não transmitem, outra hora podem transmitir. Em um único dia, centenas de casos surgem, em outros dias os números são diferentes, mas o fato é que cada um deve fazer a sua parte, se cuidar e cuidar de quem você ama.
Sempre escutamos no meio jornalístico de que o jornalista, a imprensa, teria que "matar um leão por dia" para conseguir compilar todas as informações e repassar aos leitores, ouvintes e telespectadores a notícia verdadeira, correta, e atualmente vemos que essa frase se encaixa aos governantes, equipes da área da saúde que estão tendo que tomar decisões diárias, mudar estratégias, estudar formas de prevenir e cuidar das pessoas, das cidades, dos estados e do país.
Todos já sabem, mas nunca é tarde para lembrar de que se cada um fizer a sua parte, logo tudo isso estará na memória, nas lembranças de um tempo em que o mundo parou, assim como já dizia a música de Raul Seixas: "O dia em que a terra parou".
E como diz a música de Silvio Brito: "Para o mundo que eu quero descer". Se pudéssemos parar tudo, parar o mundo e descer desse trem desgovernado, acredito que muitos adorariam fazer uma pausa em um mundo sem coronavírus, sem roubos, sem violência, sem desigualdade, um mundo diferente na visão de muitas pessoas, porém isso não é possível e todos precisam enfrentar, viver a vida com coronavírus, com o desemprego, com as falcatruas, desvios de dinheiro público, com a fome, com a desigualdade social, com a violência, mas você não precisa assistir tudo isso de olhos vendados para a realidade, de braços cruzados, você e nós podemos fazer cada um a sua parte e colaborar para um mundo mais humano e feliz. Olhe ao seu redor e veja o que seu vizinho, sua rua, seu bairro e seu município precisa e faça a sua parte.
Deixe seu comentário