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Gestos de amor podem ser feitos além da vida

Existem momentos na vida, que a dor que sentimos por despedir-se de alguém é tão grande e significativa que faltam palavras para descrever. Não é mesmo?

Estamos falando da morte, em dar adeus a quem amamos. Entender esses mistérios da vida é tarefa que exige muita força interior e equilíbrio emocional, além do apoio da família e amigos.

Mas dentro de todo esse contexto tem algo que pode trazer um novo sentido, e porque não possibilitar o renascimento de uma vida através da saúde, que é o que mantem o ser humano. O ato de amor e solidariedade da doação de órgãos, segundo o Ministério da Saúde, para se ter uma ideia, seria possível zerar a fila das pessoas que esperam um órgão compatível se as famílias de todos os possíveis doadores autorizassem a doação. Hoje, cerca de 43% dessas famílias ainda se nega a doar.

A família de João Maria da Silva, de Anita Garibaldi, não está entre esse percentual, pelo contrário, prontamente disse sim ao gesto de ajudar o próximo. Com todo amor que receberam do familiar querido durante a vida, e que naquele momento se despedia, eles perpetuaram os gestos do homem bom através da doação das córneas. Outra vida renasceu com a possibilidade de voltar a enxergar.

Imensurável é a gratidão de quem recebe doação de órgãos. Quem se torna doador e a família que autoriza o ato estão fazendo o bem sem olhar a quem, amando o próximo realmente como a ti mesmo.


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