Correio dos Lagos / Editorial / Informações e ações sobre o meio ambiente

“Aquecimento global custa 100 bilhões por ano na América Latina”, alardeava o site MSN na manhã do dia 5 de maio, Dia do Meio Ambiente.

É difícil encontrar alguém que não saiba sobre os problemas do planeta, mas este conhecimento é posto em prática?

Geralmente as pessoas leem sobre muitos problemas modernos, como o aquecimento global. Também é muito comum acontecerem belas palestras sobre soluções inteligentes para diminuir o impacto humano no meio ambiente. Sustentabilidade, por exemplo, é um termo que ganhou destaque em todos os lugares: nas lavouras, nas cozinhas, nas lojas e passarelas. Tanto quanto ajudar a natureza, o termo sustentável ajuda nas vendas. Este ano acontece no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio + 20, encontro que deve contribuir com a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas, ou seja: a sustentabilidade não é um tema que pretende desaparecer tão cedo. Bom para todos.

No Dia do Meio Ambiente nada se comemora, afinal são curtos os passos que a humanidade dá para tentar reverter um pouco dos erros cometidos em seu processo de evolução tecnológica e social. Nesse dia é lembrado que há algo que deve ser preservado. As escolas mantêm os alunos informados e envolvidos com ações sócio-ambientais, esforçando-se para cumprir aquele papel de formar cidadãos, o qual a ela foi designado. Na verdade todo termo que pode ser considerado correto para se falar sobre o meio ambiente tem alguma ligação com a cidadania.

Durante muito tempo, o homem explorou a natureza ciente de que os recursos disponibilizados auxiliariam em sua trajetória evolutiva, porém ignorou por décadas qualquer fato que algum dia viesse contra sua própria existência.

Cabe a humanidade amenizar os perigos contra a sua própria existência, na verdade o ser humano não está preservando a natureza por que é gentil e nobre de espírito. A humanidade preserva para não ser exterminada, afinal a Terra pode se recuperar por conta própria de toda ação do parasita hominídeo, porém quando isso acontecer não haverá mais existência humana.

O homem sempre foi um sonhador, fato que o levou a ser esta espécie tão curiosa, que sonha com um desfecho fantástico a sua existência, aos modos ficção científica, mas a realidade é outra, e não conta com nenhum efeito especial. Já passou da hora de todos colocarem o conhecimento em prática, e não deixar tudo nas mãos dos governantes e empresas que utilizam o título de sustentáveis. É aquela velha e esquecida história: “Cada um tem que fazer a sua parte.”