Correio dos Lagos / Editorial / Mamas cor-de-rosa

Exames de rotina são aqueles feitos para conferir se tudo está em ordem com a saúde, mesmo que não haja nenhuma dor ou sintoma que indique qualquer problema. Todas as pessoas que têm consciência da importância desses exames sabem que não é bom deixá-los de lado, afinal eles podem identificar precocemente qualquer problema que possa se agravar posteriormente.

O câncer de mama é uma dessas doenças que podem ser diagnosticadas através de exames de rotina, e não somente por meio dos autoexames feitos em casa como também através da mamografia, a qual toda mulher tem direito uma vez por ano.

Ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção (inclusive a mamografia), o tratamento e o seguimento do câncer de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, é assegurada a todas as mulheres a partir dos quarenta anos, de acordo com a Lei 11.664 de 29 de abril de 2008, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Depois do câncer de pele, o de mama é o que mais afeta as mulheres, tornando-se a maior causa de morte entre as brasileiras, com quase cinquenta mil novos casos por ano. As mulheres que são curadas da doença podem ser consideradas vencedoras de uma grande batalha, afinal esse tipo de doença atinge um dos lugares mais sensíveis do corpo da mulher, e também um dos pontos do seu corpo que representam sua feminilidade.

Às vezes as batalhas são longas e, embora vencidas, deixam marcas que enfraquecem a autoestima e até a vontade de viver. “Eu amo meus peitos” é uma campanha que tem passado com frequência na televisão, não somente nesta época. Nela, o valor dos seios às mulheres é bem retratado, ressaltado musicalmente que toda mulher deve cuidar-se, amar a si mesma e a seus peitos. Chamar a atenção para esta causa é importantíssimo, afinal cuidar das mamas não pode ser algo que caia no esquecimento.

Há mulheres que são mais propensas à doença, mas nenhuma delas deve deixar de agir a favor da prevenção. Se diagnosticado com antecedência, há 95% de chances de cura, um dado que mostra que não é a sorte que faz a mulher se salvar do câncer, mas sim a atenção que ela dispensa com seus peitos.