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Nada melhor do que tomar cuidado

 Retroescavadeiras novinhas em folha foram entregues essa semana a diversos municípios de Santa Catarina. Máquinas novas só trazem prós às cidades e ao campo, e também ao bolso dos contribuintes que terão seus impostos gastos com despesas de maquinários quase sucateados.

Aqui na região, as prefeituras têm o costume de expor para a sociedade todos os grandes itens adquiridos com a ajuda de parlamentares e projetos governamentais, enfeitando com faixas de agradecimentos e expondo as máquinas, automóveis, implementos agrícolas ou qualquer outra coisa que custe caro e chame a atenção dos transeuntes.
É muito bom, claro, mostrar que o município está recebendo investimentos dos governantes ou de um deputado ou outro que faz repasses, entretanto a melhor forma de mostrar os “presentes” é usando-os. Às vezes o povo nem se toca, mas o que está exposto em praça pública é uma parcela bem pequenininha de todo o dinheiro que vai para a união graças à contribuição de cada cidadão.
Vale a pena lembrar ainda que mesmo que qualquer máquina, sem exceção, gosta de ser tratada com carinho. Então fica a dica para quem utilizar esses bens: cuidado. Não é nada agradável ver funcionários de prefeituras deixando de tomar cuidado com veículos públicos. Parece que estragar bens comuns não dói no bolso. Doce ilusão.
Está redondamente enganado aquele que pensa que todos os trabalhadores pagos com o dinheiro do povo (popularmente conhecidos como funcionários públicos) estão conscientes de que devem zelar pelo patrimônio da comunidade (também chamado de material de trabalho). Muitos desses funcionários esquecem o que é cuidado assim que põem os pés para fora de casa. Uma prova disso está na situação em que se encontram esses itens que vão a leilão. Os artigos leiloados, principalmente veículos, depois de passar anos em mãos descuidadas ainda são chamados de sucata.
É bom deixar as máquinas em uso, como dizíamos lá no começo do editorial, mas não deixemos de cuidá-las.
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