Todas as pessoas são iguais perante a lei. Pelo menos é assim que deveria ser. Isso não é coisa inventada por qualquer um. Essa ideia de tentar ser um país mais igualitário é de quem elaborou as leis brasileiras, inscrevendo lá no artigo 5º da Constituição Federal que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza.
Todo mundo sabe que há ressalvas para essa máxima, senão não existiriam protestos a favor da igualdade de direitos. O famoso “jeitinho brasileiro” é outro indício de que há alguns tipos de privilégios escondidos por detrás das belas palavras constitucionais.
Agora, falando de leis de um modo geral, sobre a totalidade das diretrizes que organizam a nação, é certo que elas devem se aplicar a cada cidadão indistintamente. Não importa se é fulano ou sicrano. Também não importa se fez um ato ilícito sem querer ou sem saber que era crime. Não importa, inclusive, se fez alguma coisa embaixo dos panos com a melhor das intenções, afinal todos sabem que, às vezes, a lei parece injusta. Mas, na verdade ela é a justiça pura, e deve ser cumprida, doa a quem doer.
No último caso citado acima (esse de quem infringe a lei tentando ajudar terceiros), o que falta mesmo é conhecimento sobre ética. Não é justo (de acordo com a lei) favorecer um ou outro por afinidade ou porque o coração fala mais alto em certos casos. Quem é bonzinho demais pode pagar o pato com o dinheiro do próprio bolso.
Ser bonzinho demais é uma coisa que não faz ninguém ir para frente. Há muitos laranjas ingênuos dando sopa por aí. Entretanto, também há muita gente maliciosa que se finge de santa. Abençoada laranja.
De modo geral, a melhor maneira de alguém escapar de enrascadas judiciais é privando-se de qualquer atividade ilícita. Parece simples, mas a carne geralmente é mais forte e acaba complicando tudo.
A fiscalização está cada dia mais atuante, então aquele que pensar em dar um jeitinho, esteja essa pessoa em qualquer, deve ficar de olhos bem abertos, pois pagar multas ninguém quer e infringir a lei resulta em grandes dores de cabeça, na maioria das vezes.
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