No, no, no
Já nascemos com planos feitos, a princípio não somos nós quem os fazemos, claro, é sim nossos pais.
Já nascemos com planos feitos, a princípio não somos nós quem os fazemos, claro, é sim nossos pais. Com o passar do tempo vamos crescendo e criando nosso estilo de vida, amadurecendo, nossos próprios conceitos ideológicos. Antes mesmo de deixarmos o ninho caseiro nossos pais já sabem que seus filhos desconstruíram a maioria dos planos por eles feitos. É essa personalidade independente prematura que por vezes leva os jovens a quebrar a cara, ou ao sucesso em suas realizações. Entretanto, desfiar os limites da vida parece ser o que mais chama a atenção dos adolescentes e alguns jovens adultos. Às vezes nem se percebe, mas numa vida onde tudo gira em torno de descobertas e experimentações é fatal em determinados pontos. A maneira "vida louca" de levar a vida pode resultar numa maneira breve de levar a mesma. Sexo, drogas e Rock and Roll são princípios antigos da sociedade urbana, os quais não apresentam somente as ganas de uma vida baseada em prazeres, mas também o definhar, fatal ou não, de gerações de jovens. A vítima mais recente deste modo de vida desapegado a mesma, foi a inédita "cantora das crônicas" Amy Winehouse, a qual afirmava: "o tempo que eles (os jovens) gastam pensando no futuro, eu gasto bebendo", ao mesmo em que falava em suas letras, como a já clássica Rehab (Reabilitação) sobre dramas familiares e de sua vida particular relacionados ao seu envolvimento com o álcool. Amy foi mais um pobre diabo perseguido pelo fantasma de uma vida cujas circunstâncias a faziam procurar caminhos curtos às sensações de bem-estar. As obras desta jovem desnorteada já podem ser consideradas eternas. Talvez Amy jamais fosse Amy se não fosse sua originalidade e ebriedade, mas provavelmente ela teria uma chance a mais na vida se não fosse pelo alcoolismo. Nós somos influenciais até a morte, uns mais do que os outros, mas todos somos. São o senso de autopreservação, a vontade de ver como será o amanhã, o amor que temos e recebemos os fatores que nos mantém vivos. Quando um destes é fragilizado todo o sistema de amor próprio se desvanece. Nós somos influenciados até os últimos dias de nossas vidas e vale a pena ouvir e ser inspirado pelo grande trabalho desta artista, mas com certeza não vale a pena tomar a vida dela como exemplo.
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