Uma das belezas do mundo é justamente a diversidade humana, no seu contexto de criatividade e talento. No dia 25 julho, foi instituída a data comemorativa de duas classes trabalhadoras, sendo estas os motoristas e os agricultores.
Duas profissões distintas, e que se complementam. Dos agricultores vem à produção dos alimentos, cultivados na terra e preparados para o consumo, já para o transporte desses produtos é essencial o trabalho dos motoristas, que fazem a produção escoar entre os mais diversos lugares, chegando até os pontos de venda para os clientes.
Sob a proteção e a devoção a São Cristovão os motoristas percorrem centenas de quilômetros e ficam durante dias fora de casa, longe do aconchego e conforto familiar. Os motoristas com as mãos na direção, e os agricultores no manuseio da terra, embora cada um tenha suas características específicas, mas com o mesmo propósito: sobreviver.
O homem desde o seu surgimento busca achar maneiras de permanecer vivo. Ter renda é essencial para custear as necessidades e também os desejos da humanidade. Foi assim que as profissões surgiram, contemplando áreas variadas.
Outro ponto comum entre muitas profissões é o questionamento sobre a valorização dos serviços prestados. Será que o profissional, independente do ramo atuante, é valorizado como deveria? Os agricultores e motoristas tem o reconhecimento merecido?
Se pararmos para analisar o crescimento da população urbana já é possível responder uma parte desses questionamentos. Se o agricultor recebesse mais incentivo não precisaria sair do meio rural para trabalhar em qualquer que seja o emprego na área urbana. Apesar das condições climáticas estarem mudando constantemente, esse não é o principal motivo da desistência em ser colono, mas sim o baixo preço dos produtos desestimula e torna, por vezes, impossível sobreviver com o que produz.
O pagamento de impostos não restringe nenhuma classe trabalhista do pagamento, por isso a distinção também deveria ser inexistente.
Desafio também aos bravos motoristas que enfrentam estradas de péssimas condições e colocam além dos seus caminhões a vida em risco.
Embora existam datas comemorativas a esses profissionais o dia de reconhecê-los e dar-lhes a valor merecido poderia ser feito diariamente.
Aos movimentadores e propulsores de parte da economia da Região dos Lagos estão os votos de parabéns pelos dignos e honrosos trabalhos.
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