Não adianta tapar o sol com a poeira, o trecho da rodovia SC 390 (SC 458), entre Anita Garibaldi e Celso Ramos, é um grande problema. As pessoas que transitam frequentemente por ela percebem o quanto esta se deteriora facilmente, mesmo que reparos sejam feitos não demora muito tempo para que buracos, poeira, e pedras soltas apareçam para complicar a vida dos motoristas e até aumentar o risco de trafegar por esse trajeto. Por que as reformas na rodovia não resolvem o problema? Porque o problema não precisa mais de remediação, mas sim de solução definitiva. Se estradas fossem seres vivos, a SC estaria agonizando.
Já é longa a luta de lideranças políticas regionais para que a pavimentação da rodovia seja iniciada. Porém, mesmo com todo o esforço reconhecidamente feito, a política em todo país parece andar com muletas, seguindo, não se sabe o porquê, aquela máxima efetiva dos que têm a precaução acima de tudo: devagar e sempre.
Para se ter uma ideia da vagareza dos processos executados pelo poder público, seriam necessários dois anos para que os projetos executivos da SC (e somente os projetos) ficassem prontos. Entretanto, graças à iniciativa privada vinda das empresas Enercan, Baesa e Triunfo – Rio Canoas Energia o período para a elaboração dos projetos caiu para aproximadamente seis meses, incluindo o referente à pavimentação da SC 456, a qual liga Anita a Abdon Batista.
Talvez fazer essa comparação não seja muito justa com a esfera política estadual, que funciona num esquema muito mais burocrático e esquematizado de trabalho do que determinadas empresas privadas, mas é inegável o fato de como chama a atenção tamanha diferença de tempo para a realização dos projetos.
Com a presença do nome dessas empresas que já contribuíram com outras pavimentações de acesso às cidades (a Baesa em Anita Garibaldi e a Enercan em Celso Ramos) parece que, mais uma vez, as coisas estão se encaminhando para que os asfaltamentos sejam realizados. Espera-se apenas que nenhum outro entrave seja encontrado à frente para ser usado como desculpa pela demora dos processos.
Neste drama que já se estende há anos, e que já chegou a impulsar movimentos populares na região, surgem novos personagens que merecem crédito pelo que já demonstraram do que são capazes de fazer.
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