Não é de hoje que o mundo precisa de recursos para se sustentar, essa necessidade vem de muitos séculos atrás quando chamava – se de escambo a troca de mercadorias por produtos ou trabalho. Hoje em dia esse termo não é muito utilizado, embora exista, e atualmente seja denominado por trocas ou transações. Essa prática global cada vez torna-se mais capitalizada, ressalvando os países socialistas. Todavia, algo é compartilhado entre todos, que é a necessidade de recursos financeiros para o ciclo de renda dos indivíduos. E quando se fala em renda financeira a primeira ligação que vem a mente é o dinheiro.
Pronto. Chegamos ao eixo central da economia mundial. Ele pode ser em reais, dólares, euro ou quaisquer outras denominações, mas a sua função é a mesma.
Sendo assim, quem não gosta de dinheiro? A sociedade precisa dele pra realizar as funções básicas de sobrevivência.
Continuando o raciocínio, faz-se outra pergunta: quem administra o dinheiro? Fácil resposta, quem tem. E completa-se dizendo que é detentor do poder quem possui mais dinheiro.
Em termos de gestão pública, nas variáveis das instâncias administrativas, tem mais recursos quem possui a maior divisão do bolo tributário.
Esse tal de bolo tributário acarreta dores de cabeça para os gestores municipais brasileiros. Como já foi pautado neste veículo de comunicação, as porcentagens desta divisão tributária deixam os municípios em situação desfavorável, visto que apenas 15% do que é arrecado retornam às administrações, ficando 61% para a União e 24% para o Estado.
Para se chegar até o que os impostos arrecadaram eis a labuta de viagens constantes às capitais, tanto estadual quanto nacional, por isso explica-se o porquê de tantas viagens dos prefeitos. Afinal é preciso buscar, garimpar e pedir apoio dos detentores da maior fatia do bolo, para que outros tantos sejam alimentados dos diretos primordiais de cidadãos contribuintes.
Mas, sejamos otimistas. Porque apesar das dificuldades, há aproximadamente oito anos que os municípios pequenos têm recebido grandes volumes financeiros, o que anteriormente era dificílimo. Exemplo recente a respeito foi Cerro Negro, que ganhou mais de R$ 1 milhão através do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam).
Os outros municípios, vizinhos ou não, podem se espelhar nesse fato. O motivo dessa conquista esta no bom procedimento de projetos.
Projetos é a palavra chave que liga ao desejado dinheiro. Sim, recursos dependem de bons projetos. Cada prefeitura necessita olhar de forma especial o desenvolvimento de projetos. Pois está claro às administrações que a regra é esta.
E depois de projetos elaborados o cuidado destes deve permanecer, por isso que prestar contas e estar em dia com os deveres é tão importante, que assim um pouco mais do que vai voltará.
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