Pais, prestem atenção em seus filhos
O ano de 2019 iniciou com tragédias batendo a nossa porta. Chuvas, rompimento de barragem, queda de avião e agora a morte de mais inocentes em um ambiente destinado à educação. Ao acessar as redes sociais, cada pessoa se acha no direito de comentar, de expressar sua opinião sobre o fato ocorrido, isso é permitido por lei, porém é necessário avaliar suas colocações diante do fato de que vidas foram ceifadas, famílias foram desestruturadas, pais, mães e amigos estão desamparados com tanta violência.
Mas de quem é a culpa?
Lendo reportagens sobre o assunto, nos deparamos com a fala da mãe de Guilherme, um dos atiradores, de apenas 17 anos de idade: "Meu filho era uma criança tranquila. Tinha 17 anos, para mim era uma criança. Era um moleque tranquilo, não falava nada, ficava jogando videogame". Observem a última frase da mãe: ficava jogando videogame. Ela também citou que seu filho sofreu bullying na escola e por isso parou de estudar.
Você já parou para analisar que tipo de filhos estamos criando? Crianças que passam horas na frente de televisores, computadores, tablets e celulares, trancafiados em quartos escuros, assistindo sabe-se lá o que. Você já parou para pensar que as tecnologias estão dominando as horas de sono, os momentos de lazer entre as famílias, que não existe mais o contato físico entre primos, vizinhos ou amigos? Os bom dias são apenas virtuais!
Não podemos culpar a mãe que permitiu que o filho parasse de estudar por ter sofrido bullying na escola, não podemos culpar a mãe de deixar o filho trancado horas em seu quarto jogando videogame, não podemos culpar a mãe de não ter observado que seu filho poderia estar passando por momento de depressão, não podemos culpar, mas podemos alertar os pais para que observem mais seus filhos, para que deixem seus celulares de lado quando chegam em casa e demonstrem ao menos preocupação e querer entender como foi o dia deles. Por mais que o seu dia tenha sido estressante, você poderá aprender muito com as situações enfrentadas pelo seu filho.
Observe, converse e se necessário procure ajuda. Não deixe situações que podem ser controladas, saírem do controle e acabar com famílias, com vidas que teriam muito a contribuir com a sociedade num futuro promissor.
Que Deus dê forças para as famílias da tragédia de Suzano em São Paulo e com esse exemplo, os pais se dediquem mais aos seus filhos, buscando entender que a depressão, o bullying, e a tecnologia quando utilizada de forma incorreta, podem acarretar em graves consequências.
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