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Uma feliz páscoa de reflexão

 Estamos na Semana Santa. E aí? O que você está sentido? Como anda a sua espiritualidade? Não são perguntas retóricas, realmente queremos respostas para elas. Queremos que entrem em contato e digam de coração aberto como você está se sentido. Nesses últimos dias, o espírito cristão tem ressuscitado em você?

Não sejamos condescendentes com a páscoa assombrada pela economia do chocolate. Sejamos realmente reflexivos sobre o significado da vida e da morte, afinal não importa no que você acredita, algum dia você vai deixar esse plano, portanto é bom pensar sobre isso de vez em quando. Como diz o poema de Vinícius de Moraes: “a gente mal nasce, começa a morrer”.
Na Sexta-feira Santa, a igreja aconselha os fiéis a fazerem penitência em respeito à morte de Cristo, evitando também a qualquer tipo de atividade que se refira ao prazer. Em grande parte dos lares cristãos, a penitência está baseada em se abster de carne. Toda a simbologia por detrás deste ato é muito bonita e reflexiva, porém abster-se de chocolate seria muito mais condizente aos novos tempos. Esse sim seria um sacrifício e tanto. Tente imaginar um domingo de páscoa sem chocolate... Muito mais difícil do que imaginar uma Sexta-feira Santa sem carne.
A Páscoa Cristã tem perdido o apelo à reflexão e ao respeito pelos princípios da igreja perante tamanha influência comercial, que conta com o auxílio da mídia para incutir nas pessoas (principalmente nas crianças, as sementes do amanhã) novos preceitos para a data. Com o tempo, o enfraquecimento desta tradição religiosa vai ser acentuado, como um resultado, inclusive, do crescimento do poder aquisitivo do brasileiro.
Ultimamente, as pessoas não pensam muito sobre essas “coisas da vida”, sobre até que ponto somos influenciados por bens consumíveis e quão importante é um exercício espiritual é para compreendermos melhor a nós mesmos.
Então, leitor, qual o símbolo mais presente na sua Páscoa e o que ele realmente representa: questões econômicas ou espirituais? Pense e seja sincero consigo mesmo.
 
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