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Vivendo um dia de cada vez

Editorial

Se nem Jesus Cristo agradou a todos, imagina nós pobres mortais. Deve ser essa a sensação principalmente dos governadores estaduais diante dessa pandemia do coronavírus, tentar fazer o que eles acreditam ser o melhor para todos. Quando se fechou tudo, parou a circulação de pessoas nas ruas, o comércio lacrou as portas e a pessoas foram convocadas a ficarem em casa, vieram as críticas de que o a economia não poderia parar. Se passaram 30 dias de sufoco, análises, cálculos, preocupações e após esse período a vida começa a voltar ao 'normal' e a liberação de quase todos os serviços. Segmentos e atividades foram liberadas com restrições, aí vem as críticas novamente e suas avaliações de que os governos estão colocando por água abaixo tudo o que foi conquistado, que o vírus vai se dissipar e que teremos o tão enigmático colapso.

Mas, e o que fazer? Uns querem voltar à vida normal e a realidade e enfrentar o vírus de frente, outros querem permanecer em suas casas esperando tudo isso passar. Não se pode agradar a todos, o fato é que as atitudes foram tomadas nos momentos em que se achava necessário. Tudo é muito novo, não se sabe onde o vírus está e quem está com ele, então os cuidados individuais ao sair de casa como o uso de máscaras e a higienização das mãos, continua sendo a arma para combater o vírus, uma vez que voltamos à rotina e ele pode estar a qualquer lugar e com qualquer pessoa.

Não queira achar culpados, pois não existem culpados. Não queira palpitar se essa ação ou aquela é a correta, pois ninguém sabe ao certo o que é correto diante desta pandemia. Não queira dizer que se fosse eu no lugar dos governantes faria diferente, pois não é você quem está lá e se as medidas estão sendo tomadas nessa forma, muitas vezes bruscas e para alguns até mesmo descabíveis, num futuro breve saberemos se foram corretas, exageradas ou fracassadas, mas devemos acatar e viver um dia de cada vez.


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