É só ligar a TV, acessar sites, abrir o jornal que as notícias estão ali, estampadas, sem falar nos grupos de WhatsApp que voam na velocidade da luz. Porém, essas informações muitas vezes não são verdadeiras e tomam proporções gigantescas.

Falar em notícias neste período de pandemia é algo meio que momentâneo, pois as informações chegam a todo momento e saber distinguir o que é verdade ou fake news é uma tarefa nem sempre fácil e que requer muita cautela ao propagar essas informações para outras pessoas.

Nesse meio de semana a informação que chama a atenção é o aumento no número de casos de pessoas infectadas com o novo coronavírus no Brasil, o qual já ultrapassa a China. No Brasil o número de mortos é superior a 5 mil pessoas que faleceram pela doença e quase 75 mil casos confirmados, sem falar naqueles casos em que a morte é detectada e o exame não é realizado, o que pode aumentar ainda mais esses números. Quando se observa esses dados, para muitas pessoas o desespero aperta e não se tem para onde correr ou o que fazer, apenas se cuidar e cuidar para que o vírus não atinja sua cidade, bairro, família e você.

Mas vale ressaltar, também, que o número de pessoas recuperadas da doença vem crescendo gradativamente, o que traz um alento aos corações e a esperança de que a cura existe.

Outra notícia que chamou a atenção essa semana é com relação aos testes rápidos da Covid-19 que poderão ser realizados em farmácias e drogarias, porém tem certas restrições. Os testes deixam de ser feitos obrigatoriamente apenas em hospitais e clínicas.

Os estabelecimentos que quiserem realizar o exame deverão ter um profissional qualificado durante todo o horário de funcionamento. A decisão autoriza a aplicação, mas não obriga que as farmácias e drogarias disponibilizem os testes. A adesão, portanto, é voluntária.

Os testes deverão serão feitos no local e o resultado deverá ser interpretado por um profissional de saúde, juntamente com outros dados do paciente. Os testes rápidos não servirão para a contagem de casos do coronavírus no país. Isso acontece porque há possibilidade de que o teste apresente "falso negativo". Isso pode ocorrer se o paciente for testado no estágio inicial da doença em razão da ausência ou de baixos níveis de anticorpos de Sars-CoV-2 na amostra.

Também não se sabe ainda o valor destes testes que serão vendidos em farmácias e também se todos os estabelecimentos estarão aptos a realizar esse exame.

Vale a pena ficar atento às mudanças de cenários com relação ao coronavírus, mas vale também ficar atento às notícias verdadeiras e não sair espalhando fake news.