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Atingidos pela usina Garibaldi trancam um dos acessos ao empreendimento

Grupo está desde o início da semana acampado no local

 Desde a segunda-feira (4), grupo de atingidos pela Usina Garibaldi estão acampados em frente ao portão de entrada do canteiro de obras do empreendimento.

Segundo informações os manifestantes não concordam com alguns pontos do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o qual foi elaborado destacando os direitos dos atingidos. 
A PM  permanece no local tentando uma negociação para a saída dos manifestante. A empresa Rio Canoas aguarda a reintegração de posse, o documento já foi entregue a polícia militar. No mês de agosto a justiça emitiu documento que impede que manifestantes cheguem a menos de dois quilômetros  e meio do canteiro de obras.
 
Nota de Esclarecimento emitida pela Empresa Rio Canoas Energia
 
Sobre a manifestação ocorrida na Usina Hidrelétrica Garibaldi nesta segunda-feira, a Triunfo Rio Canoas vem esclarecer os seguintes fatos:
Dando prosseguimento ao acordado no TAC firmado entre MPE, MPF, OAB, Rio Canoas e comissão de atingidos, na última quinta-feira foi realizada reunião para dar prosseguimento a análise de casos de supostos atingidos. Desta reunião resultou uma lista de 10 casos que seriam analisados e nova reunião marcada para às 14:00hs de ontem na localidade de Santo Antônio. A comissão não compareceu. 
Por volta das 17h desta segunda-feira, os manifestantes entraram nas dependências da Usina Hidrelétrica Garibaldi armados com paus e pedras, onde está localizado também o escritório da Triunfo Rio Canoas. Depois de percorrer o canteiro de obras, os manifestantes saíram da usina e interditaram o acesso ao escritório da Triunfo Rio Canoas. 
Alguns grupos que invadiram a usina se identificaram como integrantes do MST. Os manifestantes permanecem na entrada do escritório mas até o momento não apresentaram nenhuma pauta reivindicatória. 
A Triunfo Rio Canoas vem cumprindo rigorosamente todas as determinações acordadas em Termo de Ajustamento de Conduta acordado também pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual, Comissão de Direitos Humanos da OAB/SC, Fatma e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Por esta razão, não compreendemos o que teria motivado tal ação. Destacamos ainda que, por se tratar de uma concessão federal, o empreendimento Usina Hidrelétrica Garibaldi se enquadra na Lei de Segurança Nacional. Diante disso, estão sendo tomadas as devidas providências legais. 
 
 
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