Na sexta-feira (22) encerrou-se a distribuição de calcário a aproximadamente 160 agricultores do município de Anita Garibaldi. Foram distribuídas 2.230 toneladas de calcário, o qual faz parte do programa troca-troca do Governo Estadual, que disponibiliza o produto com um custo bem abaixo do preço de mercado.
Segundo o engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura, Henrique Menegazzo, os agricultores levam uma amostra do solo de suas lavouras até a secretaria da agricultura, para que esta encaminhe até o laboratório de solos para ser analisada. Essa análise é encaminhada até o escritório local da Epagri e este emite uma autorização para o produtor fazer o contrato da aquisição do calcário através da Cooperativa Copercampos, a qual tem uma parceria com o Governo Estadual e Fecoagro. O pagamento do calcário acontece no ano seguinte e a Prefeitura Municipal através das secretarias de agricultura e obras realiza a organização e distribuição do produto até as propriedades. Cada agricultor recebeu cerca de 16 toneladas de calcário, sendo que cada um pode solicitar até trinta toneladas, porém segundo Henrique foram distribuídas quantidades menores para que mais agricultores fossem beneficiados. “Já solicitamos o aumento para cinco mil toneladas do produto para o próximo ano, com isso iremos beneficiar um número maior de agricultores que estão investindo em suas lavouras e percebendo as melhorias”, enfatizou o engenheiro agrônomo destacando também que os produtores estão percebendo a importância de corrigir o solo. “O preço do gado está bom, da soja também e em todas as áreas de lavouras é necessário corrigir a acidez do solo para aumentar a produtividade, não adianta só adubar, tem que corrigir o solo também”, comentou Henrique.
A Secretaria municipal de Agricultura tem conhecimento que a quantidade de calcário que vem para o município não é suficiente, porém os agricultores que não conseguiram este ano o produto e já possuem a análise do solo que tem uma duração de dois anos,podem pegar o calcário no ano que vem. “Uma lavoura bem preparada, com a correção do solo adequada e a utilização de boas práticas de conservação, pode ficar por mais de dez anos sem a necessidade da colocação de calcário”, finalizou Menegazzo.
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