A Feira do Peixe Vivo foi realizada de 14 a 17 de abril
Para manter a tradição católica de comer peixe durante a quaresma, as famílias participantes do projeto Piscicultura de Água Doce montaram a Feira do Peixe Vivo nos municípios de Anita Garibaldi, Cerro Negro, Campo Belo do Sul, Capão Alto e Lages. O objetivo é comercializar as carpas cultivadas nos açudes das trinta famílias do projeto e, assim, aumentar a renda familiar, além de estimular o consumo de peixe, alimento mais saudável e com preço acessível.
A Feira do Peixe Vivo foi realizada de 14 a 17 de abril em locais de grande a fluxo de pessoas. Em Lages, por exemplo, a feira foi montada no Mercado Municipal. Já em Anita Garibaldi, Cerro Negro e Campo Belo do Sul, os peixes estão sendo vendidos na praça central. Em Capão Alto, no Centro Comunitário.
A expectativa dos organizadores é vender um total de 12 mil quilos de peixe nos cinco municípios.
Em Anita Garibaldi cinco produtores participam da Feira. Segundo o secretário de agricultura, Carlos Zanotto, a iniciativa é uma forma de valorização dos piscicultores, na qual o órgão municipal tem papel de intermediador até o consumidor. “Essa é a segunda edição da Feira em nosso município, que favorece tantos os produtores quanto à comunidade, pois são peixes de qualidade e de acordo com as exigências sanitárias”, destacou o secretário.
O projeto Piscicultura de Água Doce é uma iniciativa da BAESA e da ENERCAN para proporcionar nova atividade econômica para a região. Com apoio do Instituto Votorantim, Votorantim Energia, Ministério da Pesca e Aquicultura, Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina) e Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), o projeto conta com a participação de 30 famílias que moram em comunidades rurais dos municípios de Abdon Batista, Anita Garibaldi, Campo Belo do Sul, Capão Alto e Cerro Negro. Cada uma delas é responsável por um açude que foi revitalizado para a criação de carpas.
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