Na segunda - feira (20) o governador Carlos Moisés anunciou novas liberações, desta vez incluindo igrejas, shoppings e academias, porém com restrições e normas a serem cumpridas. Destas três atividades apenas as igrejas não retomaram as atividades devido a uma série de fatores que impedem a realização por completo das celebrações.

Na quarta - feira (22), uma reunião entre os bispos catarinenses chegou-se ao consenso que as igrejas seguem sem as presenças de fiéis até o dia 3 de maio, quando será realizada uma nova reunião para análise da situação.

O que mais pesou nessa decisão foi a quantidade de padres que fazem parte do grupo de risco, a capacidade de público de apenas 30% da capacidade das igrejas e a comunhão onde as hóstias deverão ser previamente embaladas para distribuição entre os fiéis, além da utilização de máscaras por todos os frequentadores, uso de álcool em gel, distanciamento de 1,5 m entre cada pessoa e outros meios de prevenção ao coronavírus.

Diante deste cenário, optou-se em continuar as celebrações da forma virtual até que novas decisões sejam tomadas, agora por parte dos bispos diocesanos de todo o estado.

Para quem voltar a frequentar as academias, também várias medidas estão sendo tomadas e cada uma está repassando as informações necessárias aos seus usuários, chamando a atenção aqui para o tempo de permanência nas academias que deve ser respeitado. Os shoppings e galerias devem seguir as regras de distanciamento, uso de máscaras, higienização das mãos entre outras medidas para combate à doença e a propagação do vírus.

Rio Grande do Sul irá adotar distanciamento social controlado

Informações: Governo do estado do Rio Grande do Sul

O Governo do Estado apresentou, na terça-feira (21), um primeiro modelo do distanciamento social controlado, que deve ser adotado no Rio Grande do Sul a partir de maio. A partir desses dados e sempre levando em consideração evidências científicas, o distanciamento social controlado se baseia em níveis de restrição, que serão aplicados conforme a região do Estado e o setor econômico. Isso se justifica porque, no entendimento do Executivo, as regiões do Estado apresentam diferentes velocidades de transmissão e contam com estruturas diferenciadas de atendimento.

Sendo assim, o nível de distanciamento será controlado pela capacidade de resposta de saúde e pelo comportamento da pandemia no território. Divididas em níveis de risco - baixo, médio/baixo, médio e alto -, a capacidade de resposta será constantemente monitorada, podendo ser alterada conforme a evolução de casos.

"Estamos fazendo um esforço para que tenhamos um modelo de distanciamento que seja mais sustentável. Uma vez que conviveremos com esse vírus por um longo período, precisamos dessa sustentabilidade que permita que consigamos proteger a vida e, de outro lado, mantermos a atividade econômica, gerando riqueza. Esse é o equilíbrio que buscamos, que só é possível porque, agora, temos mais dados e informações", reforçou o governador.

Coronavírus no Brasil

?46.348 casos confirmados - 2.934 mortes - 25.318 pacientes recuperados da Covid - 19.